Uma crónica de Rui Curado da Silva, investigador em Física. Escreve semanalmente às segundas no LUX24.
António Calvete: foi apanhado esta semana com quase um milhão de euros em barras de ouro e notas do Banco Central Europeu escondidas dentro das paredes e de um vão de um jacuzzi. Nem num filme de série B se escrevem guiões tão rebuscados como as histórias reais com que nos brinda o administrador do grupo GPS. Estas buscas enquadram-se em suspeitas de que os administradores da GPS se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que receberam no âmbito de contratos de associação. António Calvete financiou várias campanhas eleitorais a órgãos autárquicos, mas também a eleições de concelhias na Figueira.
Aprígio Santos: o império afundou-se com as crises dos BCP e BPN, com os credores a reclamarem cerca de 600 milhões euros ao empresário figueirense. Pelo meio conseguiu afundar um clube centenário como a Naval 1º de Maio.
Domingos Silva: geriu o Casino da Figueira, uma instituição rentável, como se estivesse a dar prejuízo (que era o caso do grupo a que fazia parte). Cortou nos trabalhadores, cortou nos espectáculos, afundou o jornal Figueirense e só não fez pior porque não o deixaram. Felizmente abandonou o barco e hoje o Casino da Figueira é uma instituição muito mais arejada.
Paulo Pereira Coelho: arguido já em 2009 no processo de licenciamento do projecto imobiliário da Ponte do Galante na Figueira da Foz e que teve o seu nome envolvido noutras investigações desencadeadas na região Centro foi, na minha opinião, o que melhor se safou, escapando entre os pingos da chuva. Depois de uma retirada estratégica para Angola, soubemos recentemente que teve influência nas escolhas autárquicas de 2017 da concelhia do PSD (será que continua com influência?) e até apareceu num programa da bola de um canal de um clube em 2018.
Dez (10) anos volvidos, é irónico constatar o destino de cada uma destas personagens. Estes casos demonstram que não há inevitabilidades e que, mal ou bem, a justiça vai fazendo o seu trabalho.
A política figueirense não é um mimo, mas pelo menos libertou-se da sombra de alguns tubarões. Mas não dormimos. Outros interesses e outras ambições que nada tem a ver com o interesse da cidade terão oposição.
António Calvete: foi apanhado esta semana com quase um milhão de euros em barras de ouro e notas do Banco Central Europeu escondidas dentro das paredes e de um vão de um jacuzzi. Nem num filme de série B se escrevem guiões tão rebuscados como as histórias reais com que nos brinda o administrador do grupo GPS. Estas buscas enquadram-se em suspeitas de que os administradores da GPS se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que receberam no âmbito de contratos de associação. António Calvete financiou várias campanhas eleitorais a órgãos autárquicos, mas também a eleições de concelhias na Figueira.
Aprígio Santos: o império afundou-se com as crises dos BCP e BPN, com os credores a reclamarem cerca de 600 milhões euros ao empresário figueirense. Pelo meio conseguiu afundar um clube centenário como a Naval 1º de Maio.
Domingos Silva: geriu o Casino da Figueira, uma instituição rentável, como se estivesse a dar prejuízo (que era o caso do grupo a que fazia parte). Cortou nos trabalhadores, cortou nos espectáculos, afundou o jornal Figueirense e só não fez pior porque não o deixaram. Felizmente abandonou o barco e hoje o Casino da Figueira é uma instituição muito mais arejada.
Paulo Pereira Coelho: arguido já em 2009 no processo de licenciamento do projecto imobiliário da Ponte do Galante na Figueira da Foz e que teve o seu nome envolvido noutras investigações desencadeadas na região Centro foi, na minha opinião, o que melhor se safou, escapando entre os pingos da chuva. Depois de uma retirada estratégica para Angola, soubemos recentemente que teve influência nas escolhas autárquicas de 2017 da concelhia do PSD (será que continua com influência?) e até apareceu num programa da bola de um canal de um clube em 2018.
Dez (10) anos volvidos, é irónico constatar o destino de cada uma destas personagens. Estes casos demonstram que não há inevitabilidades e que, mal ou bem, a justiça vai fazendo o seu trabalho.
A política figueirense não é um mimo, mas pelo menos libertou-se da sombra de alguns tubarões. Mas não dormimos. Outros interesses e outras ambições que nada tem a ver com o interesse da cidade terão oposição.
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