"Os ministros do Ambiente e do Mar, acompanhados por diversos secretários de Estado, directores da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), entre muitos outros, visitaram ontem a intervenção que está a decorrer na Cova-Gala, de reforço dunar, a “prova” de «um novo olhar sobre o litoral», disse já no Portinho da Gala, João Pedro Matos Fernandes, salientando que «já não se resolvem os problemas, despejando pedra no areal. É um disparate». O governante enalteceu a “parceria” entre ministérios, Administração do porto, Câmara e APA, recordou que apenas utilizaram «engenharia natural» e que a seguir «virá o bypass». Uma solução que o ministro quer que seja «estudada e avaliada», por não ter a certeza que funcione."
Via Diário de Coimbra
Hoje, não me apetece escrever sobre o dia da criança. Nem sobre o calor. Nem sobre o belo dia de praia que deve vir a estar. Nem sobre nenhum tema quente e indignado. Nem fazer piadolas. Ou mandar bocas azedas. Nem sobre as minhas memórias avulsas, que a pouca gente interessarão. Nem sobre o "bypass", a tal "solução mecânica que nunca foi tentada em Portugal e tem, naturalmente, de ser bem avaliada" antes de se avançar para a sua eventual aplicação, conforme disse João Matos Fernandes, no final de uma visita aos trabalhos de reforço dunar na praia da Cova Gala.
Fica então a pergunta do ministro: "pode ser o «bypass» uma boa solução?"
Hoje, apetecia-me escrever sobre o nada do silêncio da aldeia. Sobre os meus dias de insignificância morna. Sobre velhos e gente sem dentes. Sobre gente que diz "a gente" e "o comer". Sobre o que não interessa a ninguém e que durante tanto tempo apenas me interessou e preocupou a mim e a mais alguns. Poucos. Muito poucos.
Mas, não vos vou maçar. Apenas escreverei, mais uma vez, que a erosão costeira a sul do estuário do Mondego é um problema, é uma necessidade de primeira ordem. Tanto assim é, que os ministros, de vez em quando, passam por cá. E ainda bem.
Vamos então estudar, sem demagogia nem eleitoralismos?
No fundo, no fundo, cada um à sua maneira, podemos ser todos histórias de superação de alguma coisa.
Vamos a isso?
Via Diário de Coimbra
Hoje, não me apetece escrever sobre o dia da criança. Nem sobre o calor. Nem sobre o belo dia de praia que deve vir a estar. Nem sobre nenhum tema quente e indignado. Nem fazer piadolas. Ou mandar bocas azedas. Nem sobre as minhas memórias avulsas, que a pouca gente interessarão. Nem sobre o "bypass", a tal "solução mecânica que nunca foi tentada em Portugal e tem, naturalmente, de ser bem avaliada" antes de se avançar para a sua eventual aplicação, conforme disse João Matos Fernandes, no final de uma visita aos trabalhos de reforço dunar na praia da Cova Gala.
Fica então a pergunta do ministro: "pode ser o «bypass» uma boa solução?"
Hoje, apetecia-me escrever sobre o nada do silêncio da aldeia. Sobre os meus dias de insignificância morna. Sobre velhos e gente sem dentes. Sobre gente que diz "a gente" e "o comer". Sobre o que não interessa a ninguém e que durante tanto tempo apenas me interessou e preocupou a mim e a mais alguns. Poucos. Muito poucos.
Mas, não vos vou maçar. Apenas escreverei, mais uma vez, que a erosão costeira a sul do estuário do Mondego é um problema, é uma necessidade de primeira ordem. Tanto assim é, que os ministros, de vez em quando, passam por cá. E ainda bem.
Vamos então estudar, sem demagogia nem eleitoralismos?
No fundo, no fundo, cada um à sua maneira, podemos ser todos histórias de superação de alguma coisa.
Vamos a isso?
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