O desenho foi feito pelo cartunista António Moreira Antunes.
O jornal norte-americano, The New York Times decidiu terminar com a publicação de cartoons na edição internacional depois de um desenho do cartoonista português António ter sido considerado antissemita e ter gerado polémica entre os leitores.
O cartoon mostrava o presidente dos EUA, Donald Trump, com um kipá - símbolo judaico – e óculos escuros, a ser levado por um cão-guia com a cara do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Depois do feedback negativo nas redes sociais, a direcção do jornal lançou um comunicado oficial a anunciar ter rompido o contrato com a empresa de distribuição de “cartoons”, da qual fazia parte António Moreira Antunes, o português que fez o desenho.
Muitos dos leitores e cartunistas não concordaram com a decisão do jornal e lamentaram o fim dos cartoons. Plantu, um cartunista do jornal francês Le Monde e fundador da associação Cartooning for Peace, considerou que o jornal "se encolheu perante as redes sociais", lembrando que já antes o The New York Times tinha pedido desculpa pelo desenho do português António.
"É tão estúpido. É como se pedíssemos às crianças no Dia das Mães para pararem de fazer desenhos para suas mães", disse o cartoonista.
O autor do desenho que gerou o fim dos cartoons, António já tinha falado da "vulnerabilidade" do jornal. "Provavelmente, tem a ver com as suas linhas de financiamento. Não sei. É um espectáculo triste".
Via jornal i
O jornal norte-americano, The New York Times decidiu terminar com a publicação de cartoons na edição internacional depois de um desenho do cartoonista português António ter sido considerado antissemita e ter gerado polémica entre os leitores.
O cartoon mostrava o presidente dos EUA, Donald Trump, com um kipá - símbolo judaico – e óculos escuros, a ser levado por um cão-guia com a cara do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Depois do feedback negativo nas redes sociais, a direcção do jornal lançou um comunicado oficial a anunciar ter rompido o contrato com a empresa de distribuição de “cartoons”, da qual fazia parte António Moreira Antunes, o português que fez o desenho.
Muitos dos leitores e cartunistas não concordaram com a decisão do jornal e lamentaram o fim dos cartoons. Plantu, um cartunista do jornal francês Le Monde e fundador da associação Cartooning for Peace, considerou que o jornal "se encolheu perante as redes sociais", lembrando que já antes o The New York Times tinha pedido desculpa pelo desenho do português António.
"É tão estúpido. É como se pedíssemos às crianças no Dia das Mães para pararem de fazer desenhos para suas mães", disse o cartoonista.
O autor do desenho que gerou o fim dos cartoons, António já tinha falado da "vulnerabilidade" do jornal. "Provavelmente, tem a ver com as suas linhas de financiamento. Não sei. É um espectáculo triste".
Via jornal i
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.