"António Costa dispõe de 11 motoristas com os vencimentos brutos que podem ver na imagem. Na verdade, o seu gabinete tem 62 membros. Isto é incompreensível num país progressista. Num país pobre ainda é mais inaceitável. Claro que não foi este primeiro-ministro que inventou esta moda das mordomias, caprichos de Castafiore e borboletices. Já vem de trás. Mas também não acabou com elas, infelizmente.
Com os deputados verifica-se a mesmíssima pompa perdulária. Já para os parlamentares suecos, por exemplo, a realidade é a contenção: gabinetes de sete metros quadrados e limites muito rígidos para o uso do dinheiro dos contribuintes. Não há cá benefícios extra. Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara os seus discursos e marca ele próprio, nomeadamente, as suas reuniões e bilhetes de comboio ou avião. Muito bem, até porque o que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar as suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos sectores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de dados, estatísticas e consultorias especializadas a eleitos de todos os partidos.
E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia, um dos países mais ricos do mundo que a esquerda tanto gosta de citar como modelo de social-democracia.
No início do mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética. O Parlamento possui apenas três veículos e a frota está à disposição somente para eventos oficiais. Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. É um carro e não uma turma de motoristas." - Via Joana Amaral Dias
"Segundo informação recolhida pelo CM, em 2012 foi revisto o quadro de pessoal associado aos gabinetes ministeriais. Segundo a legislação em vigor, o gabinete do primeiro-ministro não pode ter além de 12 motoristas, estando atualmente 11 em funções no Executivo de António Costa. Trata-se, sabe o CM, de funcionários do Estado que transitam nos sucessivos Governos e não de novas nomeações. Quanto ao salário bruto, este é mais elevado já que nas alterações levadas a cabo em 2012 foram eliminados suplementos remuneratórios e horas extraordinárias. Estes motoristas não têm horário fixo de trabalho."
Com os deputados verifica-se a mesmíssima pompa perdulária. Já para os parlamentares suecos, por exemplo, a realidade é a contenção: gabinetes de sete metros quadrados e limites muito rígidos para o uso do dinheiro dos contribuintes. Não há cá benefícios extra. Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara os seus discursos e marca ele próprio, nomeadamente, as suas reuniões e bilhetes de comboio ou avião. Muito bem, até porque o que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar as suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos sectores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de dados, estatísticas e consultorias especializadas a eleitos de todos os partidos.
E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia, um dos países mais ricos do mundo que a esquerda tanto gosta de citar como modelo de social-democracia.
No início do mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética. O Parlamento possui apenas três veículos e a frota está à disposição somente para eventos oficiais. Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. É um carro e não uma turma de motoristas." - Via Joana Amaral Dias
"Segundo informação recolhida pelo CM, em 2012 foi revisto o quadro de pessoal associado aos gabinetes ministeriais. Segundo a legislação em vigor, o gabinete do primeiro-ministro não pode ter além de 12 motoristas, estando atualmente 11 em funções no Executivo de António Costa. Trata-se, sabe o CM, de funcionários do Estado que transitam nos sucessivos Governos e não de novas nomeações. Quanto ao salário bruto, este é mais elevado já que nas alterações levadas a cabo em 2012 foram eliminados suplementos remuneratórios e horas extraordinárias. Estes motoristas não têm horário fixo de trabalho."
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