Os vereadores Carlos
Tenreiro e Miguel Babo ficaram a saber ontem, na segunda reunião de câmara do
ano (a primeira aberta ao público e jornalistas), através do presidente da autarquia, João Ataíde (PS), que a Concelhia da Figueira da Foz do PSD lhes havia retirado
a confiança política.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Na Figueira, pouco mais há que a Politics e há alguma
Policy. Será que temos um homem da Polity na Figueira?
Ricardo Silva, Presidente da concelhia local do PSD,
pelo percurso que tem feito, não parece ser igual aos outros políticos locais.
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Este “assunto interno do partido”, como frisou
Ricardo Silva, presidente da Concelhia “laranja” e vereador, passou a ser do
conhecimento público. Foi via dr. João Ataíde, presidente da câmara, ao
referir-se à carta que a liderança local do partido da oposição lhe enviara,
dando-lhe conta de que havia sido retirada a confiança política a Tenreiro e
Babo.
Este não quer ser um blogue apenas de política. Contudo, os acontecimentos políticos figueirenses, pois
isso tem a ver com a nossa qualidade de vida, também desfilam diante do olhar
de quem passeia por esta outra margem.
E se são de importância e raros, é impossível
ignorá-los.
Cada vez gosto menos de futebol e o gosto pela política já teve melhores dias. Vi
em directo na internet, li os jornais no dia seguinte, falei com várias pessoas…
Tudo somado, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Não posso aceitar que uma decisão tão importante - a retirada da confiança política
a dois vereadores – tivesse sido tomada de ânimo leve pela estrutura política que
lidera o PSD na Figueira.
Não concebo que uma decisão desta gravidade tenha sido tomada por sentimentos pessoais ou estados de espírito. Deve ter havido um
processo interno, cujos contornos estão por divulgar. Ricardo Silva disse em
plena reunião que o “assunto era do foro interno do PSD”.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Se Ricardo Silva procura um lugar na História figueirense, não sei. Verifico,
isso sim, é que este era o caminho mais difícil. Estava à vista a contestação a
esta decisão corajosa. Ele sabia, de certeza, que optar ser mais do mesmo, o
tornaria mais popular, mais apreciado e muito mais aplaudido.
Será que o Presidente da concelhia dá mais peso ao
trabalho em equipa e à honestidade do que ao poder?
Ricardo Silva acredita, honestamente, que decidiu da
melhor forma.Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
E, de preferência, que não demore muito...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.