Dois extractos de uma crónica hoje publicada por Isabel Maranha Cardoso, no DIÁRIO AS BEIRAS:
1. "Desacreditamos da política ou dos políticos? Não é exactamente o mesmo, mas sobrepõe-se. Há muito que a credibilidade dos políticos tem níveis de notoriedade indesejáveis. Aliás, os políticos tornaram-se o símbolo do incumprimento, da falta de palavra, da mentira e do descrédito."
2. "...não é só o comportamento dos políticos que descredibiliza a política. É também o modelo eleitoral que persistem em manter. Essa é quanto a mim a razão mais significativa do afastamento, pois ninguém se sente representado, pois ninguém sabe quem o representa. Sabemos, nós figueirenses, quem elegemos?"
Nota de rodapé.
Este estado de coisas conduziu-nos a um descalabro sem precedentes que, todavia, ameaça agravar-se.
Esta gente não tem vergonha. A impunidade que eles sentem vem daí: da falta de vergonha e dignidade pessoal, social e política.
Hoje em dia é banal haver notícias sobre os crimes cometidos por políticos sem pudor.
Não queria chegar a tanto, mas dá a sensação que as pessoas que prestam não têm lugar na política…
Mas o problema não está só na política: já chegou à Justiça.
Isto é democracia?
Os políticos afirmam nada ter que ver com a “Crise da Justiça”, devido à separação de poderes.
Nada de mais falso: os políticos são eleitos. Mas, os juízes não são: são nomeados e mantidos pelos políticos…
A desculpa é a de que não há meios. Não concordo. Os meios existem. São é gastos para pagar ordenados mordomias obscenas e escandalosas a alguns.
Como escrevi acima, esta gente não tem vergonha. A crise, não é de todos nem para todos. Os problemas existem, o descontentamento popular também e a economia mexe, mas pouco.
Os partidos e os políticos deveriam ter vergonha: se o povo vive com dificuldades, se o povo não tem dinheiro, se as pessoas não têm empregos nem ordenados dignos, a classe política deveria ter vergonha, pois as mordomias que têm são pagas pelo dinheiro dos cidadãos, todos - eu e qualquer um de vocês, que vivemos com dificuldades.
Senhores políticos: tenham mas é vergonha.
1. "Desacreditamos da política ou dos políticos? Não é exactamente o mesmo, mas sobrepõe-se. Há muito que a credibilidade dos políticos tem níveis de notoriedade indesejáveis. Aliás, os políticos tornaram-se o símbolo do incumprimento, da falta de palavra, da mentira e do descrédito."
2. "...não é só o comportamento dos políticos que descredibiliza a política. É também o modelo eleitoral que persistem em manter. Essa é quanto a mim a razão mais significativa do afastamento, pois ninguém se sente representado, pois ninguém sabe quem o representa. Sabemos, nós figueirenses, quem elegemos?"
Nota de rodapé.
Este estado de coisas conduziu-nos a um descalabro sem precedentes que, todavia, ameaça agravar-se.
Esta gente não tem vergonha. A impunidade que eles sentem vem daí: da falta de vergonha e dignidade pessoal, social e política.
Hoje em dia é banal haver notícias sobre os crimes cometidos por políticos sem pudor.
Não queria chegar a tanto, mas dá a sensação que as pessoas que prestam não têm lugar na política…
Mas o problema não está só na política: já chegou à Justiça.
Isto é democracia?
Os políticos afirmam nada ter que ver com a “Crise da Justiça”, devido à separação de poderes.
Nada de mais falso: os políticos são eleitos. Mas, os juízes não são: são nomeados e mantidos pelos políticos…
A desculpa é a de que não há meios. Não concordo. Os meios existem. São é gastos para pagar ordenados mordomias obscenas e escandalosas a alguns.
Como escrevi acima, esta gente não tem vergonha. A crise, não é de todos nem para todos. Os problemas existem, o descontentamento popular também e a economia mexe, mas pouco.
Os partidos e os políticos deveriam ter vergonha: se o povo vive com dificuldades, se o povo não tem dinheiro, se as pessoas não têm empregos nem ordenados dignos, a classe política deveria ter vergonha, pois as mordomias que têm são pagas pelo dinheiro dos cidadãos, todos - eu e qualquer um de vocês, que vivemos com dificuldades.
Senhores políticos: tenham mas é vergonha.
A vergonha da censura - de pares, família ou sociedade em geral - sempre foi freio de comportamentos. Para muitos, o freio foi-se de há muito, com os resultados que se observam.
ResponderEliminarÉ vê-los a todos, constantemente na imprensa a mentir com toda a lata e falta de vergonha que lhes assiste. Não há culpa de nada, não há responsabilidade em nada, são sempre cabalas e conspirações... ontem a TVI predispôs-se a um papel lamentável, de dar tempo de antena ao Vara para mentir em horário nobre:
ResponderEliminarhttps://poligrafo.sapo.pt/fact-check/armando-vara-tentou-passar-credito-ruinoso-relativo-ao-autodromo-do-algarve-do-bcp-para-a-cgd
E também de considerar que isto está tão impregnado na conduta dos políticos, que as Jotas servem simplesmente para aprender e pôr em prática desde cedo:
https://ionline.sapo.pt/638009