Costa sobre IVA das touradas: “Se fosse deputado votaria contra” |
Declaração de interesses: não sou anti nada.
Portanto: não sou anti comunista, nem anti touradas.
No entanto, a posição do PCP sobre as touradas, juntando-se à direita para aprovar a descida do IVA das corridas para 6% custa, pelo menos a mim, custa a engolir.
O PCP, certamente, que terá as suas legítimas razões.
O PCP, que julgo conhecer, tem sempre as suas legítimas razões.
Quem delas discorda, comete o sacrilégio de ser apelidado de anti comunista. Quando as suas razões não são política ou eticamente explicáveis de um modo fácil, serve-se com frequência da demagogia, da manipulação da informação e, muitas vezes, de um recorrente legalismo, incompreensível num partido que, na essência, se propõe promover por todos os meios, incluindo os menos ortodoxos, uma sociedade melhor e mais justa.
Neste caso, a explicação parece simples. Trata-se aqui de uma concessão eleitoralista a sectores sociais retrógrados que se inserem no seu potencial eleitorado, em particular nos distritos do Alentejo e do Ribatejo, e da influência cultural do seu nacionalismo, tendente, desde há longos anos, a recuperar certas tradições como factor identitário e «patriótico».
Não me peçam para justificar o inaceitável, nem me peçam para discordar em silêncio.
Por isso, não sou militante, porque a expressão pública de divergências permanece tabu para os militantes comunistas
Fica este desconfortável lamento, para memória futura.
Por uma simples razão: não sou anti comunista.
Também não sou anti-comunista nem anti-tourada mas lamento a posição do PCP na descida do IVA quando existe tanta coisa que merecia IVA mais baixo e não foi tomado em conta. Aliás sabendo-se que a posição do PCP é no mínimo estranha ainda não vi nenhum dirigente do PCP a justificar o porquê da sua posição
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