"Interrompo a reflexão sobre questões mais metafísicas, depois de, na semana passada, não ter sido publicado o texto preparado, pela necessidade do espaço para contemplar a informação sobre a tragédia que nos assolou.
E é sobre esse assunto que coloco algumas questões, a partir da correção de três erros que vão fazendo, infelizmente, o seu percurso:
1.º A tempestade Leslie (a mais poderosa que atingiu Portugal desde 1842) foi corretamente esperada e os meios utilizados para prevenir as suas consequências foram os mais adequados (cada dia que passa mostra o contrário);
2.º Não convém neste momento avaliar o que não foi bem feito, sendo mais importante trabalhar para repor o mais rapidamente possível a normalidade (como se uma coisa anule necessariamente a outra);
3.º É considerado “aproveitamento partidário” manifestar qualquer opinião que não seja a “oficial” (neste como em todos os casos).
Ora, em profunda e sentida solidariedade relativamente a quem se viu, num doloroso instante, privado do labor do seu trabalho de anos, formulo algumas questões de âmbito concelhio:
– Que tipo de alerta existia no sábado? Por que não foram recebidas sms de alerta, como noutros locais?
– Porque não foram previamente cancelados o concerto no CAE e outros espetáculos?
– Porque é que funcionários da CMFF (ex. Divisão do Ambiente) não foram colocados em alerta?
– Conforme a Lei de Bases da Proteção Civil, porque não foi declarado o estado de calamidade pública, pelo Governo?
– Porque não foi ativado um Fundo de Emergência Municipal?
Tem a palavra quem de direito."
Teotónio Cavaco, ontem no DIÁRIO AS BEIRAS
E é sobre esse assunto que coloco algumas questões, a partir da correção de três erros que vão fazendo, infelizmente, o seu percurso:
1.º A tempestade Leslie (a mais poderosa que atingiu Portugal desde 1842) foi corretamente esperada e os meios utilizados para prevenir as suas consequências foram os mais adequados (cada dia que passa mostra o contrário);
2.º Não convém neste momento avaliar o que não foi bem feito, sendo mais importante trabalhar para repor o mais rapidamente possível a normalidade (como se uma coisa anule necessariamente a outra);
3.º É considerado “aproveitamento partidário” manifestar qualquer opinião que não seja a “oficial” (neste como em todos os casos).
Ora, em profunda e sentida solidariedade relativamente a quem se viu, num doloroso instante, privado do labor do seu trabalho de anos, formulo algumas questões de âmbito concelhio:
– Que tipo de alerta existia no sábado? Por que não foram recebidas sms de alerta, como noutros locais?
– Porque não foram previamente cancelados o concerto no CAE e outros espetáculos?
– Porque é que funcionários da CMFF (ex. Divisão do Ambiente) não foram colocados em alerta?
– Conforme a Lei de Bases da Proteção Civil, porque não foi declarado o estado de calamidade pública, pelo Governo?
– Porque não foi ativado um Fundo de Emergência Municipal?
Tem a palavra quem de direito."
Teotónio Cavaco, ontem no DIÁRIO AS BEIRAS
São demasiadas perguntas para quem acha que não tem de se justificar no exercício do poder, porque 13.000 os legitimaram. E o temporal teve esta coisa chata - para eles - de desvelar - ainda mais - a flagrantíssima falta de qualquer competência básica.
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