sábado, 8 de setembro de 2018

Em 2018, na Figueira, pensar pela própria cabeça, mais do que uma necessidade, é um imperativo

Qualquer discussão perde quando se transforma numa batalha ideológica. 
Quando se entra no fundamentalismo político, religioso ou clubístico, e  não se aceita debater com a outra parte, que passa a ser teu inimigo, vai-se por um sectarismo bacoco que, no mínimo, é deprimente. 

Na Figueira, isso, lamentavelmente, está acontecer. 
Há os que apoiam facciosa, cega e acriticamente esta maioria absoluta. 
E há os que colocam questões à gestão desta maioria absoluta. 
Esta dicotomia, do meu ponto de vista, pujante e enriquecedora, mostra que muitas das coisas mais importantes da vida não são lineares.
Não existe só o branco e preto. 

Assumir que a resposta a questões que têm a ver com a gestão da Terra que amamos, deve passar, somente, pela fidelidade canina, ou interesseira, ou pela absorção acrítica dos programas e propaganda desta maioria absoluta é, não só, a negação de um direito, mas também a negação de um dever fundamental: o de cada um de nós ser capaz de pensar pela sua cabeça.

A Liberdade nunca foi uma conquista irreversível. 
A Liberdade é um espaço de conquista contínuo.
Quem pensa o contrário, está completamente enganado.

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