"Confirmando-se o que se previa, alguns dos notáveis santanistas da Figueira da Foz estão a trocar o PSD pelo novo partido Aliança. Pereira da Costa, antigo secretário de Estado no Governo de Santana Lopes, deputado à Assembleia da República, deputado municipal e vereador na Figueira da Foz, foi o primeiro a desfiliar-se.
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu.
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD.
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
Ricardo Silva desvaloriza saídas
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas.
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD.
Pereira da Costa optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata. Por sua vez, Ricardo Silva não respondeu à pergunta sobre os danos que o Aliança poderá provocar ao PSD. Mas poderão ser consideráveis, se o êxodo de notáveis e históricos for, apenas, a ponta do iceberg e se se confirmar a expetável transferência de votos.
Lídio Lopes abandona atividade partidária
Lídio Lopes, antigo presidente da Concelhia do PSD e vereador, ao contrário de outros militantes social-democratas figueirenses próximos de Santana Lopes, não vai aderir ao Aliança. No entanto, ressalvou que vai “apoiar a iniciativa”. “Focado nos bombeiros [preside à direção dos Voluntários da Figueira da Foz e integra os corpos sociais da Liga], estou afastado, definitivamente, da vida político-partidária”, garantiu o histórico do PSD.
Ilídio Figueiredo (antigo presidente da Concelhia do PSD) e Lídio Lopes desempenham cargos de relevância na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ambos contratados pelo ex-provedor Pedro Santana Lopes. Ilídio Figueiredo afirmou a este jornal que ainda não decidiu se vai migrar para o Aliança. “Estou em reflexão”, garantiu.
Santana Lopes deverá deslocar-se à Figueira da Foz em setembro, para se reunir com putativos aderentes ao partido que está a fundar."
Texto Jot’Alves, via AS BEIRAS
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu.
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD.
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
Ricardo Silva desvaloriza saídas
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas.
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD.
Pereira da Costa optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata. Por sua vez, Ricardo Silva não respondeu à pergunta sobre os danos que o Aliança poderá provocar ao PSD. Mas poderão ser consideráveis, se o êxodo de notáveis e históricos for, apenas, a ponta do iceberg e se se confirmar a expetável transferência de votos.
Lídio Lopes abandona atividade partidária
Lídio Lopes, antigo presidente da Concelhia do PSD e vereador, ao contrário de outros militantes social-democratas figueirenses próximos de Santana Lopes, não vai aderir ao Aliança. No entanto, ressalvou que vai “apoiar a iniciativa”. “Focado nos bombeiros [preside à direção dos Voluntários da Figueira da Foz e integra os corpos sociais da Liga], estou afastado, definitivamente, da vida político-partidária”, garantiu o histórico do PSD.
Ilídio Figueiredo (antigo presidente da Concelhia do PSD) e Lídio Lopes desempenham cargos de relevância na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ambos contratados pelo ex-provedor Pedro Santana Lopes. Ilídio Figueiredo afirmou a este jornal que ainda não decidiu se vai migrar para o Aliança. “Estou em reflexão”, garantiu.
Santana Lopes deverá deslocar-se à Figueira da Foz em setembro, para se reunir com putativos aderentes ao partido que está a fundar."
Texto Jot’Alves, via AS BEIRAS
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