O Partido Comunista
Português emitiu,
na passada terça-feira,
um comunicado onde critica
a “presente situação
de insolvência” dos Estaleiros
Navais da Figueira
da Foz.
No comunicado o PCP visa o governo
central, a administração
portuária (os
comunistas acusam de cobrar
à empresa uma renda
mensal na ordem dos
30.000 euros) e a Câmara
Municipal da Figueira da
Foz (segundo o
PCP, “está mais interessada
em projectos de desenvolvimento
urbanístico na
margem sul, não sentindo
que os estaleiros navais foram
e poderão continuar
a ser uma marca capaz de
projectar o concelho quer
no país, quer no estrangeiro”).
Luís Leal, da
Administração do Porto
da Figueira da Foz, em declarações ao jornal AS BEIRAS, edição de hoje, afirma que “o processo
de concessão, que se realizou
em 2010, daquele
espaço transitou da administração
anterior” acrescentando
que os valores
do arrendamento “não foram
impostos” pela APFF: “foram propostos
pela empresa através
do processo de concurso.
Eles apresentaram
o valor que acharam mais
justo. Já se realizaram, inclusive,
negociações para
renegociar este valor que
acabaram por ser interrompidas”,
concluiu.
Num comunicado enviado
à comunicação social,
a CMFF refere que “esteve
desde sempre em estreita
colaboração com a CGTP,
na defesa dos postos de
trabalho dos ENFF” e estranha
“que o PCP, à revelia
dos trabalhadores, nos
impute [CMFF] responsabilidades
que comprovadamente
declinamos”,
acrescentando que “não
há, nem nunca houve por
parte deste executivo, a intenção
de urbanizar massivamente
o espaço, com a
plena consciência de que
tudo fizemos e continuaremos
a fazer para que a
investigação científica e
tecnológica se concretize
neste concelho através do
Marefoz”.
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