"Recentemente, a Figueira da Foz foi notícia por todo o país, por causa de um anunciado abate de árvores, entre elas plátanos, na freguesia de Buarcos.
Esta decisão camarária está na base de uma obra de intervenção urbana (aprovada por unanimidade em reunião de Câmara e Assembleia Municipal), que pretende requalificar uma determinada zona, transformando-a em área pedonal e de lazer.
As árvores em causa têm motivado grandes discussões e debates por toda Europa. Através de uma pesquisa na Web, chegamos à rápida constatação que se criaram inúmeros movimentos, não contra o corte das mesmas, mas sim a reivindicar a sua substituição por outras espécies.
Para ser correto na análise deste tema, tenho de revelar que existe uma informação da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clinica, desmentindo os perigos desta espécie na Saúde Pública. No entanto, são muitos os artigos, pareceres e informações pela Europa fora, que afirmam exatamente o contrário.
De entre as dezenas de documentos que afirmam o contrário, destaco o texto da Dra. Iolanda Miró i Vinaxia, da Academia de Ciências Médicas e da Saúde da Catalunha e Baleares, Associação Catalã de Comunicação Cientifica, Associação Espanhola de textos médicos e Associação Nacional de Informadores da Saúde, que põe bem claro os efeitos dos plátanos na saúde pública. Segundo a mesma, a polinização nestas árvores, apesar de ser curta é muito intensa, chegando a níveis elevados que podem ultrapassar os 2.000 grãos de pólen por metro cúbico de ar. Tal situação provoca um conjunto de alergias em diversas partes do corpo, bem como episódios de asma.
Em Portugal, em Maio deste ano num concelho a sul do país, a comunicação social noticiava o transporte para as urgências de 15 crianças de uma escola do ensino básico e 1º Ciclo, devido a alergias provocadas por exposição ao pólen de plátanos.
Têm sido muitas as cidades europeias, que têm optado por outras espécies de árvores em detrimento dos plátanos, única e exclusivamente por este fator.
No caso concreto da nossa cidade é importante esclarecer a população, que as intervenções urbanas em curso, vão duplicar os espaços arborizados e não diminuir.
Quanto à contestação que todos vimos na comunicação social, é notório que existiram dois grupos. Um primeiro associado ao Movimento Parque Verde, a quem reconheço legitimidade pois ao longo dos anos têm estado na primeira linha de causas ambientais e um segundo que se aproveitou da situação para politizar o caso e angariar votos através de um possível descontentamento da população.
Apesar desta minha modesta opinião, qualquer um destes grupos, antes de vir para rua manifestar-se, deveria ter solicitado uma audiência ao Presidente na Câmara, por forma a sensibilizar o mesmo para o assunto em causa. Só depois disto e caso a posição se mantivesse, faria sentido a dita manifestação.
João Ataíde esteve bem, pois apesar de um político ter de ser firme nas suas decisões, também tem de ouvir a vontade das populações e saber recuar se necessário.
Para já o processo está suspenso para melhor análise do mesmo, mas tenho a certeza que depois de vistos os prós e os contras do referido abate e a verdadeira vontade da população, se não fizer sentido o corte dos plátanos, os mesmos não serão cortados."
João Raul Moura Portugal
Nota de rodapé.
"Sem dar por ela...sem dar por ela", dou comigo a concordar com o Luís Fidalgo: "isto é o que dá quando não se tem opinião e então se age por reação. Era de estranhar que o PS não alinhasse na senda destrutiva do ambiente que se vive na nossa cidade. Agora são as alergias. Estas arvores estão plantadas há quarenta, cinquenta anos? Tem sido numerosos os casos de pessoas com rinites alérgicas? Que fraca argumentação.
Este senhor está mal informado. O Sr Presidente agiu porque foi obrigado e esteve muito mal ao admitir que nem o projeto conhecia. Só falta mesmo conhecer a opinião do sr. presidente da junta de Buarcos. Deve estar a arranjar outro tipo justificações para o abate das árvores que não sejam as alergias .
Estamos bem entregues."
João Portugal, aceite o conselho do Pedro Silva: "se calhar já chega de tentar defender o indefensável, sob pena de se cair no disparate de ficar agarrado a... um plátano. Louve-se o esforço criativo e siga-se em frente, que esta poeira também não faz nada bem à saúde."
Esta decisão camarária está na base de uma obra de intervenção urbana (aprovada por unanimidade em reunião de Câmara e Assembleia Municipal), que pretende requalificar uma determinada zona, transformando-a em área pedonal e de lazer.
As árvores em causa têm motivado grandes discussões e debates por toda Europa. Através de uma pesquisa na Web, chegamos à rápida constatação que se criaram inúmeros movimentos, não contra o corte das mesmas, mas sim a reivindicar a sua substituição por outras espécies.
Para ser correto na análise deste tema, tenho de revelar que existe uma informação da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clinica, desmentindo os perigos desta espécie na Saúde Pública. No entanto, são muitos os artigos, pareceres e informações pela Europa fora, que afirmam exatamente o contrário.
De entre as dezenas de documentos que afirmam o contrário, destaco o texto da Dra. Iolanda Miró i Vinaxia, da Academia de Ciências Médicas e da Saúde da Catalunha e Baleares, Associação Catalã de Comunicação Cientifica, Associação Espanhola de textos médicos e Associação Nacional de Informadores da Saúde, que põe bem claro os efeitos dos plátanos na saúde pública. Segundo a mesma, a polinização nestas árvores, apesar de ser curta é muito intensa, chegando a níveis elevados que podem ultrapassar os 2.000 grãos de pólen por metro cúbico de ar. Tal situação provoca um conjunto de alergias em diversas partes do corpo, bem como episódios de asma.
Em Portugal, em Maio deste ano num concelho a sul do país, a comunicação social noticiava o transporte para as urgências de 15 crianças de uma escola do ensino básico e 1º Ciclo, devido a alergias provocadas por exposição ao pólen de plátanos.
Têm sido muitas as cidades europeias, que têm optado por outras espécies de árvores em detrimento dos plátanos, única e exclusivamente por este fator.
No caso concreto da nossa cidade é importante esclarecer a população, que as intervenções urbanas em curso, vão duplicar os espaços arborizados e não diminuir.
Quanto à contestação que todos vimos na comunicação social, é notório que existiram dois grupos. Um primeiro associado ao Movimento Parque Verde, a quem reconheço legitimidade pois ao longo dos anos têm estado na primeira linha de causas ambientais e um segundo que se aproveitou da situação para politizar o caso e angariar votos através de um possível descontentamento da população.
Apesar desta minha modesta opinião, qualquer um destes grupos, antes de vir para rua manifestar-se, deveria ter solicitado uma audiência ao Presidente na Câmara, por forma a sensibilizar o mesmo para o assunto em causa. Só depois disto e caso a posição se mantivesse, faria sentido a dita manifestação.
João Ataíde esteve bem, pois apesar de um político ter de ser firme nas suas decisões, também tem de ouvir a vontade das populações e saber recuar se necessário.
Para já o processo está suspenso para melhor análise do mesmo, mas tenho a certeza que depois de vistos os prós e os contras do referido abate e a verdadeira vontade da população, se não fizer sentido o corte dos plátanos, os mesmos não serão cortados."
João Raul Moura Portugal
Nota de rodapé.
"Sem dar por ela...sem dar por ela", dou comigo a concordar com o Luís Fidalgo: "isto é o que dá quando não se tem opinião e então se age por reação. Era de estranhar que o PS não alinhasse na senda destrutiva do ambiente que se vive na nossa cidade. Agora são as alergias. Estas arvores estão plantadas há quarenta, cinquenta anos? Tem sido numerosos os casos de pessoas com rinites alérgicas? Que fraca argumentação.
Este senhor está mal informado. O Sr Presidente agiu porque foi obrigado e esteve muito mal ao admitir que nem o projeto conhecia. Só falta mesmo conhecer a opinião do sr. presidente da junta de Buarcos. Deve estar a arranjar outro tipo justificações para o abate das árvores que não sejam as alergias .
Estamos bem entregues."
João Portugal, aceite o conselho do Pedro Silva: "se calhar já chega de tentar defender o indefensável, sob pena de se cair no disparate de ficar agarrado a... um plátano. Louve-se o esforço criativo e siga-se em frente, que esta poeira também não faz nada bem à saúde."
Se os estudos fossem tão conclusivos, e fosse isso que motivasse a substituição dos ditos plátanos no projecto, a câmara tinha arrasado o Movimento Parque Verde com esse argumento. Ao invés, arrepiou caminho...por enquanto.
ResponderEliminarEscola Trumpiana. "A verdade não é a verdade" e há "factos alternativos".
Ainda existem 20% que lhes dão colo. E enquanto assim for, estão "legitimados", e ninguém lhes cobra a incompetência e a mentira.