António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 19 de julho de 2018
"Apesar do festival ser um cartaz turístico e se realizar há oito anos, José Esteves repara que os estabelecimentos comerciais instalados naquela artéria (ainda) não interiorizaram o espírito do evento"...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Afinal o Alcaide até entende alguma coisa, na minha opinião (que não sou leigo nessa área) o Zé Tavares está cheio de razão.
ResponderEliminarFicam algumas questões por esclarecer, como: ----
Teve algum estudo sobre o local e o impacto na população residente e/ou no comércio? (Neste último ficou provado que não teve).
---A Figueira precisa desse evento nessa data?
--- Os comerciantes foram ouvidos ou convocados para colaborarem?
Finalmente resta fazer um resumo e se as mentalidades não mudarem terá o evento de ser mudado de local para onde seja "acarinhado" e prestigiado.