"Quando ouço, ou leio, que o Poder Local é um exemplo na aplicação do dinheiro público fico num dilema: não sei se devo rir ou se devo irritar-me.
O Poder Local é cada vez mais um "cancro" da sociedade: despesismo, obras sumptuárias, amiguismo, milhões e milhões em ajustes directos, agência de emprego para girls e boys partidários, etc., etc.
Que não doam as mãos às polícias e aos tribunais - na descoberta da verdade e na condenação dos criminosos."
Via Mário Martins
Nota de rodapé.
A participação directa e imediata dos cidadãos não vai além das eleições de quatro em quatro anos. Daí, resulta um défice democrático e a ausência de uma autêntica cultura de debate sobre os problemas locais.
E chegámos aos dias de hoje e constatamos que muitas das esperanças que o 25 de Abril de 1974 nos trouxe, não passaram de ilusões.
Sobrou o pessimismo e o alheamento cívico, que deu lugar a todos os oportunismos.
Os cidadãos afastaram-se da política, sobretudo da política local, que é a que mais directamente interfere nas nossas vidas.
Isto, a meu ver, coloca uma questão fundamental, que é a questão do regime: a democracia só poderá vingar se se apoiar em fortes instituições municipais e regionais com efectiva participação popular.
Não é com jogadas politicas de gabinete que se ganham as pessoas para a democracia e se resolvem os problemas das populações.
Isto só serve para afastar os cidadãos da vida politica local e nacional.
Na Figueira, tal como de um modo geral no resto do País, o comportamento dos políticos e dos partidos, tem contribuído para que os cidadãos se afastem da política. Eles, os políticos, que deveriam ser instrumentos de desenvolvimento, tornaram-se ao longo dos anos em meros instrumentos de caça ao voto - ou melhor de caça aos empregos, para si e para os seus “fiéis”, para alimentarem o seu pequeno poder…
Os cidadãos, na Figueira e no País, não se afastaram da política - foram afastados.
Os que se interessam e não se inserem "na caixa" são mal vistos e olhados de lado.
Qualquer dia, por cá, ainda aparece um Tiririca!..
Pior do que está não fica!
O Poder Local é cada vez mais um "cancro" da sociedade: despesismo, obras sumptuárias, amiguismo, milhões e milhões em ajustes directos, agência de emprego para girls e boys partidários, etc., etc.
Que não doam as mãos às polícias e aos tribunais - na descoberta da verdade e na condenação dos criminosos."
Via Mário Martins
Nota de rodapé.
A participação directa e imediata dos cidadãos não vai além das eleições de quatro em quatro anos. Daí, resulta um défice democrático e a ausência de uma autêntica cultura de debate sobre os problemas locais.
E chegámos aos dias de hoje e constatamos que muitas das esperanças que o 25 de Abril de 1974 nos trouxe, não passaram de ilusões.
Sobrou o pessimismo e o alheamento cívico, que deu lugar a todos os oportunismos.
Os cidadãos afastaram-se da política, sobretudo da política local, que é a que mais directamente interfere nas nossas vidas.
Isto, a meu ver, coloca uma questão fundamental, que é a questão do regime: a democracia só poderá vingar se se apoiar em fortes instituições municipais e regionais com efectiva participação popular.
Não é com jogadas politicas de gabinete que se ganham as pessoas para a democracia e se resolvem os problemas das populações.
Isto só serve para afastar os cidadãos da vida politica local e nacional.
Na Figueira, tal como de um modo geral no resto do País, o comportamento dos políticos e dos partidos, tem contribuído para que os cidadãos se afastem da política. Eles, os políticos, que deveriam ser instrumentos de desenvolvimento, tornaram-se ao longo dos anos em meros instrumentos de caça ao voto - ou melhor de caça aos empregos, para si e para os seus “fiéis”, para alimentarem o seu pequeno poder…
Os cidadãos, na Figueira e no País, não se afastaram da política - foram afastados.
Os que se interessam e não se inserem "na caixa" são mal vistos e olhados de lado.
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Pior do que está não fica!
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