Não entendo para que serve a economia quando desligada das pessoas.
Nunca consegui entabular conversa com uma empresa, mas falo todos os dias com trabalhadores!
Não percebo como é possível distribuir dividendos, quando, por exemplo, não existe pão à mesa e electricidade a preço acessível!
Não consigo perceber os milhões de lucros, quando o ordenado mínimo não atinge os 600 €!
Não compreendo que os sacrifícios sejam sempre pedidos a quem em nada contribuiu para a situação a que isto chegou!
Certamente, porém, todas estas minhas perplexidades devem ter a ver com o facto de eu ser um completo analfabeto em política e em economia!..
Foi assim, triste, que me deixou esta notícia.
Via AS BEIRAS.
"Os cerca de 50 trabalhadores do quadro dos estaleiros navais da portuguesa Atlantic Eagle reúnem-se amanhã em plenário, tendo na agenda o seu futuro. Alguns deles, segundo adiantou o sindicalista José Paixão, têm quatro meses de salários em atraso. E todos eles, à excepção de “dois ou três”, suspenderam o contrato de trabalho, por justa causa. Por outro lado, o prazo para o pedido de insolvência da empresa termina no fim deste mês. O arresto do ferry que os estaleiros navais da Figueira da Foz estavam a construir para o Governo de Timor-Leste, por 13,5 milhões de euros, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou, foi a gota de água que fez transbordar aquela unidade de construção naval, que desde o início da atividade da Atlantic Eagle navegava num mar de dificuldades financeiras. A acção foi movida por um fornecedor. A paragem dos trabalhos na embarcação está a ter um alcance diplomático, uma vez que estava a ser construída com garantias do Estado português. Entretanto, o trabalho naqueles estaleiros navais tem-se limitado a reparações, onde laboram os tais “dois ou três” trabalhadores, que estão a ser pagos diretamente pelo armador. Sob pressão do tempo, dos sindicatos e do Governo timorense, o ministro de Economia, Manuel Caldeira Cabral, recebeu, ontem, de manhã, Arménio Carlos (secretário geral da CGTP), António Moreira (União de Sindicatos de Coimbra) e José Paixão (do sindicato SITE-CN).
A reunião fora pedida na sexta-feira, à tarde."
Nunca consegui entabular conversa com uma empresa, mas falo todos os dias com trabalhadores!
Não percebo como é possível distribuir dividendos, quando, por exemplo, não existe pão à mesa e electricidade a preço acessível!
Não consigo perceber os milhões de lucros, quando o ordenado mínimo não atinge os 600 €!
Não compreendo que os sacrifícios sejam sempre pedidos a quem em nada contribuiu para a situação a que isto chegou!
Certamente, porém, todas estas minhas perplexidades devem ter a ver com o facto de eu ser um completo analfabeto em política e em economia!..
Foi assim, triste, que me deixou esta notícia.
Via AS BEIRAS.
"Os cerca de 50 trabalhadores do quadro dos estaleiros navais da portuguesa Atlantic Eagle reúnem-se amanhã em plenário, tendo na agenda o seu futuro. Alguns deles, segundo adiantou o sindicalista José Paixão, têm quatro meses de salários em atraso. E todos eles, à excepção de “dois ou três”, suspenderam o contrato de trabalho, por justa causa. Por outro lado, o prazo para o pedido de insolvência da empresa termina no fim deste mês. O arresto do ferry que os estaleiros navais da Figueira da Foz estavam a construir para o Governo de Timor-Leste, por 13,5 milhões de euros, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou, foi a gota de água que fez transbordar aquela unidade de construção naval, que desde o início da atividade da Atlantic Eagle navegava num mar de dificuldades financeiras. A acção foi movida por um fornecedor. A paragem dos trabalhos na embarcação está a ter um alcance diplomático, uma vez que estava a ser construída com garantias do Estado português. Entretanto, o trabalho naqueles estaleiros navais tem-se limitado a reparações, onde laboram os tais “dois ou três” trabalhadores, que estão a ser pagos diretamente pelo armador. Sob pressão do tempo, dos sindicatos e do Governo timorense, o ministro de Economia, Manuel Caldeira Cabral, recebeu, ontem, de manhã, Arménio Carlos (secretário geral da CGTP), António Moreira (União de Sindicatos de Coimbra) e José Paixão (do sindicato SITE-CN).
A reunião fora pedida na sexta-feira, à tarde."
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