Desfazemos a curva para entrar na auto-estrada (A14 ) e subitamente um camião quase nos corta a frente do carro. Não há faixa de aceleração. Muitos acidentes acontecem nesta zona. As recentes obras de reabilitação do piso, foram somente isso, aplicação de asfalto. Os erros de projecto, dos idos anos 70/80, não foram corrigidos nem mitigados. Os perigos são os mesmos, os acidentes vão continuar…. Não há sinalização adequada para o perigo, nem sequer bandas sonoras ou visuais que indiquem o perigo que se avizinha. Uma das soluções é simples: dividir as faixas de rodagem, colocar pinos no centro, sinalizar quem entra para a direita vai para sul e quem entra para a esquerda segue em frente para norte. Estas soluções são praticadas e visíveis noutras cidades. Persistem no concelho cruzamentos mal sinalizados e muito confusos. Há anos que quem sobe das Abadias para o Sítio das Artes (ex Universidade Internacional), ou desce, ou mesmo quem vem da Escola Bernardino Machado depara-se com um cenário perigoso. Quem tem prioridade? Há sinalização? Os semáforos funcionam? A observação das obras de requalificação das rodovias urbanas mostram que a maior preocupação dos responsáveis técnicos é asfaltar, o mais possível. Os passeios fi cam estreitos e desalinhados como estavam, a segurança rodoviária limitase às lombas e pouco mais.. Persistem “cruzamentos” e “zonas perigosas”, em todo o concelho, mostrando que a segurança rodoviária não é uma prioridade nem há estratégia.
Uma crónica de João Vaz, consultor de sustentabilidade, publicada no jornal AS BEIRAS.
É a realidade perceptível por quem anda na rua, a trabalho ou lazer. E além desses casos, existem outros pela cidade fora. O extraordinário da coisas, é não perceber ( eu! )porque é que os responsáveis não dão conta daquela realidade, por vezes, mesmo com interpelação directa.
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