Foto Pedro Agostinho Cruz |
Sempre ouvi dizer, porém, que a necessidade aguça o engenho.
Pela minha experiência de vida, confirmo que é verdade.
Desde miúdo que fui crescendo a querer saber sempre mais.
A curiosidade acompanhou-me ao longo dos anos.
Contudo, foi o estudo e conhecimento da história que me forneceu as ferramentas necessárias para satisfazer a curiosidade.
Dito de outro modo: para chegar à verdade.
Sendo mais concreto: quase.
Reproduzir toda a verdade, mais do que irreal é utópico, pois por mais que leia, estude e investigue, nunca terei acesso a todas as fontes, a todos os factos, a todas as realidades. Todos sabemos, até pelo que se passa, por exemplo, na política, na justiça e no futebol, que acerca da mesma verdade coexistem várias versões.
Umas mais verdadeiras que outras.
Por mim, faço o que posso: consulto todas as fontes possíveis, analiso, comparo, interrogo-me, desconfio do que me é dito, procuro ouvir todas as partes, as interessadas e as não interessadas, tento perceber quais são as mais fiáveis, para tentar distinguir as fidedignas das que não o são.
Depois, vem a fase das escolhas, que procuro conscientes e correctas.
A escolha, passa por viver na verdade, ou viver na mentira.
Sabendo, porém, que só a verdade nos pode libertar...
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