sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A água e os dias...

64 é apenas um número. 
Nesta viagem, por vezes aérea que é a vida, o fundamental é manter o número de aterragens igual ao número de descolagens...


Fiquem com este meu eterno ar de "enfant terrible", que não mudo
 facilmente, pois tenho medo de perder com a troca... (foto de 29.12.2017)
O trabalho, foi tudo o que fui obrigado a fazer na vida. 
Como homem, sou igual aos outros: nem melhor, nem pior, uma besta

Só que diferente das outras bestas!.. 
Não só distingo a água benta da outra água, como distingo os dias uns dos outros.

Sei, porém, que água que é água,  é, sempre e só, h2o...
Sei também que os dias são todos iguais.
Experimentem  celebrar o vinte e cinco de Dezembro a cinco de janeiro (e vice-versa...) e perceberão que não há diferença que seja significativa...


A roda da vida não pára.
Parece ter sido ontem que entrei para a escola primária e já sou um jovem reformado!

Em verdade vos digo: sinto-me um felizardo. 
Têm sido anos gratos, com algumas coisas desagradáveis que aconteceram, que também fazem parte da história.

Sei que vou gostar de continuar a sorrir…
Sei que vou continuar...
Dado que as mensagens têm sido tantas que me é impossível responder a todos e a todas, como era meu desejo, venho, por este meio, agradecer aos inúmeros amigos e inúmeras amigas que me estão (e continuam...) a felicitar ao longo do dia.
Abraços para quem é de abraços... Beijos para quem é de beijos!
Obrigado a todos e a todas...

Quanto ao futuro, neste teatro que é a vida, vou continuar a ser como sou: irriquieto, impertinente e, sobretudo,  chato, pois o chato, quando está com tosse, não vai ao médico, vai ao teatro.
A imobilidade causada pelo medo, não faz a felicidade de ninguém. Precisamos do desgaste contínuo de estarmos vivos, da animada fricção das engrenagens com que nos vamos deparando durante a vida. 
Oleados pela quilometragem da vida, aos ossos, tal como a nós, só nos resta chegar ao fim gastos.

1 comentário:

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