A "reforma estrutural" que a Geringonça vai deixar por fazer vai ser esta: moralizar e disciplinar o Estado paralelo ao Estado e subsidiado pelo Estado, a indústria da engorda à custa da desgraça alheia sob a capa do mui nobre argumento de que o Estado não chega melhor ao terreno do que quem já lá está.
Essa indústria da exploração mercantilista da desgraça alheia tem nome, porque tudo está a mudar ma sociedade portuguesa: dá pelo nome de IPSS.
A TVI revela uma investigação em que centenas de documentos põem em causa a gestão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa. Esta instituição de solidariedade social vive de subsídios do Estado e donativos.
Infelizmente, a Raríssimas não é caso único, nem raro neste ramo da exploração mercantilista da desgraça alheia...
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