Em 2005, o grupo GPS recebeu autorização para ter 4 colégios com
contrato de associação ao Estado, e como tal receber financiamento público,
quando esses colégios ainda não tinham existência legal. O despacho foi
assinado por José Manuel Canavarro, secretário de Estado da Administração
Educativa de Santana Lopes, e José Almeida, diretor Regional de Educação de
Lisboa do mesmo governo, a cinco dias das eleições perdidas por Santana Lopes.
José Manuel Canavarro e José Almeida tornaram-se depois consultores do grupo
GPS.
Pelo grupo GPS, que em 2014, foi alvo de buscas por parte da Polícia
Judiciária por suspeitas de apropriação ilícita de verbas transferidas pelo
Estado, passaram vários ex-responsáveis
políticos do PSD e do PS.
Presidido por António Calvete, antigo deputado do PS e membro da
Comissão Parlamentar de Educação, no tempo de António Guterres, passaram pelo
GPS nomes como José Junqueiro, deputado do PS, Domingos Fernandes,
ex-secretário de Estado da Administração Educativa de António Guterres, e Paulo
Pereira Coelho, ex-secretário de Estado da Administração Interna de Santana
Lopes e ex-secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso.
António Calvete tem todas as razões para estar grato a Santana Lopes,
pois foi no governo de Santana que viu autorizados 4 colégios com contrato de
associação ao Estado.
Amor com amor se paga?..
O que fazia um homem socialista, ex-deputado pelo seu partido, na apresentação
de Santana Lopes na Figueira?
Será porque a esposa do santanista
Pereira da Costa foi professora no ex-Colégio de Quiaios?
Ou teremos de recuar a 1997, ano em que Santana Lopes aceitou candidatar-se à Câmara Municipal da Figueira da Foz?..
pois e pela foto não foi só esse barão.
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