Desses poucos projectos, apenas um se tornou real: o dia a dia que fui vivendo ao longo do ano que amanhã termina.
Os outros ficaram lá para trás.
Uns, já esquecidos.
Outros, lembrados de vez em quando.
Por vezes, há nostalgia nesse recordar.
Noutras, apenas sorrio: que delicioso é sonhar e acreditar naquelas coisas que construímos apenas com amor, dedicação, voluntarismo e entusiasmo.
Por exemplo, muitas das vidas que não somos, que sonhámos e não fomos, por causa das voltas que dizem que a vida dá, foram sonhadas para ser vividas com outras pessoas.
Pessoas essas que seguiram vida também por outros caminhos, vida por outras vidas.
E essas pessoas levaram com elas aquelas vidas que sonharam comigo e que também eram a vida delas.
Mesmo que a vida, que é a nossa, seja maravilhosa e que não a trocássemos por nada, há qualquer coisa dentro de nós que, de vez em quando, nos deixa nostálgicos.
Aquelas vidas que não chegaram a sê-lo...
Que bonitos sonhos que já tive...
Como esta é a última postagem de 2017, fica o que desejo aos figueirenses em 2018.
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