"Negativo.
A autarquia continua a ignorar quem anda a pé diariamente pela cidade. A evolução para um novo paradigma de mobilidade não foi apropriada pelos decisores (eles próprios parece que não andam a pé….), os projetos e obras beneficiam sempre os automobilistas e esquecem os peões. Falta atenção ao detalhe, desde o nivelamento dos passeios às estratégias que levam as pessoas a usar mais a bicicleta. A abertura de novas superfícies comerciais em zonas afastadas do centro cívico mostra que o planeamento urbano é marcado pelo “interesse comercial”. Falta ainda uma verdadeira política de cidade. A confusão urbanística continua presente, moradias são “abafadas” por prédios com 4 andares; espaços verdes são transformados em parques de estacionamento.
Isto em 2017, mais de 30 anos após a Figueira ter sido desfigurada (o Edifício Trabalho é dessa época) por um urbanismo pobre, condicionado pelos interesses privados que “capitalizaram cada metro quadrado” que lhes foi entregue.
Positivo.
O PDM, aprovado em 2017, veio reduzir a zona urbana em 47% face ao anterior e limitar muito a construção nova na zona urbana. O mesmo se aplica às zonas rurais, onde é necessário restringir as zonas urbanizadas. Precisamos de contrariar os erros do passado que levaram a situações de dispersão urbana com custos elevadíssimos, desde uma rede de águas sobredimensionada até aos custos em manutenção de estradas e iluminação pública.
A todos os leitores votos de Bom Ano de 2018."
Via AS BEIRAS
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