Afinal, a concessão do parque de campismo do Cabedelo poderá não terminar no dia 31 de dezembro.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (concessionário), adiantou que está “muito optimista que vai ser encontrada uma solução que satisfaça todas as partes”.
Da parte da autarquia e da administração porto, também há abertura para negociar.
Contudo, em vez da concessão ser renovada por um período de cinco anos, como até aqui, ela poderá prolongar-se
por alguns meses, até as
obras de requalificação
do Cabedelo não necessitarem de intervir no espaço.
Recorde-se que João
Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz
defendeu, este mês, numa
reunião de câmara, que o
parque de campismo tem
de sair daquela zona de
praia que vem afirmando-
se como estância de surf,
justamente para criar
condições para o desenvolvimento daquela modalidade de desportos de
ondas.
O projecto inicial da requalificação do Cabedelo
contemplava a deslocalização do parque de campismo para outra área da
zona portuária em São
Pedro. Entretanto, foram
introduzidas alterações,
que deixaram cair aquela
possibilidade. Contudo,
os campistas que costumam utilizar aquele
equipamento podem
continuar a acampar na
Figueira da Foz depois do
fim da concessão, já que
o concelho dispõe de três
parques, um municipal
(na cidade), um privado
(em São Pedro) e outro da
Junta de Quiaios.
O parque de campismo
do Cabedelo, na freguesia
de São Pedro, encontra-
se num sítio nobre, com
vistas para o mar. A Câmara da Figueira da Foz
não abdica, no entanto,
de utilizar o espaço para
a requalificação urbana,
a fim de criar mais atractividade para a prática do
surf e uma área de fruição pública.
Por sua vez,
a administração portuária tem estado em sintonia com a autarquia, ao
ponto de abdicar de uma
renda anual de cerca de
30 mil euros a favor da
regeneração urbana daquela área da margem sul
da cidade.
Do lado do concessionário do parque de campismo existe compreensão,
apesar das receitas que
vai deixar de gerar. Por
outro lado, pesa a questão dos funcionários,
muitos deles do quadro,
que podem chegar os 15
na época alta.
“Não podemos ficar
agarrados a essas coisas.
Quem toma decisões [câmara e administração do
porto] tem legitimidade
para tomá-las”, defendeu
João Queiroz.
Na questão
dos trabalhadores que ficarão desempregados, a
autarquia deverá apoiálos através do Gabinete
de Inserção Social, que
funciona em articulação
com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Via AS BEIRAS
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Segundo o jornal AS BEIRAS, "o campismo do Cabedelo vai continuar a funcionar..." Fica por saber, até quando?
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Pelo menos este não gagueja.
ResponderEliminarManda quem pode obedece quem deve. Santa ignorância a fugir para a arrogância.
Mais uma vez a classe alta tenta destruir um bem frequentado por tantas famílias ao longe de tantos anos,o preço praticado no parque de campismo do Cabedelo da Figueira da Foz está muito abaixo do preço praticado nos outros parque da Figueira da Foz,indo por isso impossibilitar a classe média alta e baixa de poder proporcionar férias e laser aos menos dotados de poder financeiro e às suas famílias.Surfistas e campistas sempre estivaram lado a lado e poderão eles criar infraestruturas nas zonas também disponíveis perto do parque.É mesmo uma atitude arrogante a do Senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz,acho que faria bem em visitar o parque e ver que nele se encontram pessoas que tem nesse espaço uma segunda casa estando quase sempre sobretudo na época alta com a lotação quase esgotada.Sou campista e sou contra o encerramento desse parque.
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