Em 2017, a Figueira é uma cidade espelho para se entender o que se passa no país político.
Refiro-me a cidadãos comuns – incluindo os que são filiados em Partidos políticos – e não de políticos que fizerem da política a sua firma e que vão buscar a esses cidadãos comuns a mão-de-obra para a sua empresa.
Bastava ver espalhados pela Figueira e pelo concelho, em setembro p.p., os cartazes da campanha política dos dois maiores partidos, onde se dava a entender que estávamos a escolher o presidente da Câmara, quando na realidade se candidatavam listas de cidadãos (equipas) que, no contexto que foi apresentado ao eleitorado, mais pareciam ser empregados do cabeça dessas listas do que seus parceiros de eleição.
Sei que tal é humano, o poder faz parte da ambição, tal como a projecção mediática e pública pode ser motivo para que os cidadãos se envolvam.
Na Figueira, alguma coisa terá de mudar se quisermos ter no futuro equipas com competência que zelem pelos nossos interesses e bem-estar.
O nosso compromisso? mas qual compromisso?
ResponderEliminarSerá que eu já não sei o que significa a palavra compromisso?
Só se for o compromisso de prometer e não fazer.