quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A morte de Belmiro de Azevedo e a votação do voto de pesar no Parlamento

O empresário português Belmiro de Azevedo, um português com grande visão para o negócio e um explorador dos necessitados, morreu, ontem, aos 79 anos, no Hospital da CUF, no Porto, onde estava internado desde segunda-feira.
Também ontem, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela sua morte.
No entanto a votação não foi unânime.
O PCP votou contra o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, enquanto BE e Verdes se abstiveram. As restantes bancadas parlamentares (PSD, CDS, PS e PAN) votaram a favor, o que conduziu à aprovação do voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Paz à sua alma.

A proposta e aprovação do "voto de pesar"  no Parlamento, foi algo de muito significativo e marcante  sobre o que é Portugal.
1. Confirma a inversão total de valores da sociedade em que vivemos.
2. Confirma  a ausência de Política nas nossas Vidas.
3. Confirma a submissão da Política ao Poder Económico.
4. Confirma que a maioria da "classe política", ligada ao tal bloco central do poder, que tem decidido as nossas vidas ao longo de décadas, mais não é do que o somatório de funcionários - ou candidatos a...  - dos Poderes Económicos que, há muito tempo e cada vez mais, "mandam nisto tudo"!..
5. Para além de ser ultrajante para o povo viver numa sociedade assim, não dá tranquilidade a ninguém.

Um "voto de pesar" no Parlamento, deveria ser só para figuras Grandes
Não para figuras MUITO RICAS
Essas, têm o destaque no local próprio:  na Forbes.
As homenagens  no Parlamento, a Casa da Democracia, deveriam deveriam estar balizadas por outros valores, que não a conta bancária...
Portugal precisava de uma maior intervenção da sociedade civil na política, pois  esse é o único caminho para libertar o poder político da esfera das "grandes corporações financeiras".

1 comentário:

  1. Concordo na totalidade com o final da tua colocação.
    Aquilo que ouvi dizer (e vou pesquisar) é que o seu início teve origem num ato que um dos banqueiros Magalhães não aprovaria/aprovou.

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