Foto António Agostinho,via telemóvel |
Contudo, ontem à noite não resisti.
Acompanhado, somente, pela minha alma e pelos meus pensamentos, caminhei à chuva.
Passo a passo, pensei no cenário de ontem à noite e, num outro, alternativo.
Pensei como tudo teria sido diferente, se tivesse chovido como estava a chover naquele momento, 48 horas antes...
Pensei e associei a chuva com a tristeza.
Não deveria ter sido assim: não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que haja vida?
Por outras palavras: para que haja dias melhores nas nossas vidas?
No fundo: para que o sol acabe por romper...
Entretanto, ontem à noite, enquanto caminhava e pensava, eis que uma gota de chuva escorreu para a minha boca.
Sorvia.
Soube-me bem!
E trouxe-me à realidade...
Continuei a caminhar e a pensar e reencontrei o cenário optimista...
A aproximação a casa deve ter ajudado.
Vamos continuar a apreciar a chuva como ela merece?
Sejamos optimistas e acreditemos que estamos de volta a tempos de chuva persistente, pois o Verão já foi!..
Os dias, vê-se a olho nu, encurtaram.
O Outono é fantástico.
Venha, pois, ele...
E que traga chuva.
Parece-me, nesta manhã, que estou mais constipado...
Mas, que interessa isso?
É só um pormenor...
Importante, foi ontem à noite ter tido hipópetese de caminhar à chuva.
Até me custou a acreditar na sorte que estava a ter, por poder voltar a sentir aquele cheiro delicioso da terra molhada pela chuva...
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