António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Não, hoje não vou falar de incêndios... (II)
Os animais vão poder, agora, entrar nos restaurantes...
Mas, alguma vez estiveram proibidos?
Basta constatar os magotes de burros que, desde sempre, invadem os restaurantes!..
Se não fossem eles, essas prestimosas casas comerciais há muito tinham ido à falência.
Adoro esses bichos com que partilho espaço quando como num restaurante. Aliás, gosto de todos os animais com quem consigo criar empatia.
Gosto, sobretudo, de um certo egocentrismo que ostentam e daquela indiferença astuta, que nos leva a nós, burros, a chamar-lhes burros a eles!
São animais amoralmente amoráveis!
Não retirem os burros dos restaurantes, se não corremos o risco de ter casas de pasto a encerrrar em série...
1 comentário:
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Os Restaurantes que se intitulam "Casa de Pasto", estiveram 50 anos à frente do tempo.
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