António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 22 de outubro de 2017
Coisas simples...
O efeito dominó, potenciado pelas monoculturas de eucalipto e pinheiro, fez-se sentir e tornou os incêndios incontroláveis. Informação visível (quantos outdoors se viram na Figueira com apelo à prevenção de riscos em matéria de incêndios? Zero…..). Não há empenho directo nem da Câmara nem das Juntas de Freguesia em matéria de prevenção de incêndios.
Há ainda que pensar fora de caixa. As Juntas de Freguesia com áreas de elevado risco de incêndio florestal devem possuir veículos que se adaptem ao combate de incêndios, e ter planos próprios de mobilização de meios e pessoas. Os primeiros minutos após a ignição são cruciais. Levar um veículo do Quartel dos Bombeiros até ao extremo do concelho pode levar 20 a 30 minutos. E se os veículos dos Bombeiros fossem estacionados em vários pontos do concelho em vez de os centralizar? Houve investimento em vigilantes da floresta que pudessem prevenir “queimadas e ignições”? Até quando vamos ter os mesmos “dinossauros” sempre a pensar “dentro da caixa”?"
Incêndios.vs.2017, uma crónica de João Vaz.
1 comentário:
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
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Obrigado pela sua colaboração.
Caro amigo se levassem os incendios a sério não tinham acabado com os postos da guarda florestal.
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