Via página do facebook do José Vidal, tive oportunidade de ouvir o discurso do candidato António Salgueiro à Assembleia de Freguesia de São Pedro - Figueira da Foz, pelo Partido Socialista, no Clube Mocidade Covense...
Depois de escutar o candidato, que esteve ao seu nível (para oradores do seu gabarito deixo-lhe, à borla, este conselho. Discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor...), desta vez a concorrer pelo PS, dei comigo a pensar.
Há pessoas, como eu, que têm necessidade de saber o que os políticos nos reservam para o futuro da sua Aldeia.
Que anseiam por saber o que, provavelmente, não acontecerá...
Tenho este raio de feitio. Prefiro continuar a estar. saber ver o que não vai acontecendo e fazer o que lhe resta: idealizar o futuro.
Por exemplo, gostaria de ouvir algo de concreto sobre o principal e mais importante problema da Aldeia: a erosão costeira...
Detesto o vácuo e o vazio...
Uma Aldeia onde impera o vazio, é sempre uma nota de tristeza.
Uma Aldeia existe, para acolher o diálogo...
No fundo, sou um incréu.
Portanto, até 1 de outubro ainda tenho muito tempo para pensar.
Uma coisa, para já, tenho a certeza: para mim o melhor candidato a governar a minha Aldeia nos próximos 4 anos, é aquele que apresentar na sua lista o menor número de inutilidades...
Entretanto, a vida na Aldeia prossegue alheia a tudo e todos.
Exactamente como deve ser.
As sombras estão atrás de nós porque nos dirigimos para o ponto de luz.
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar.
Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.
Nota de rodapé.
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