António Agostinho, nasceu na Gala, Aldeia que adora. Alienado com política e com os media. No resto é um vencedor. Divorciado, pai de uma filha e reformado. Já foi autarca. E dirigente associativo. Aquilo que eu não fiz? "Não fui eu que gastei, mais do que era para mim, não fui eu que tirei, não fui que comi, não fui eu que comprei, não fui eu que escondi, quando estavam a olhar, não fui eu que fugi, não é essa a razão, para me quererem moldar, porque eu não me escolhi, para a fila do pão, este barco afundou, quando alguém aqui chegou, não fui eu que não vi". O que tenho? Preguiça, muita preguiça. |
Portanto, a meu ver, não é importante o meio onde transportamos a alma.
Importante, é o efeito de comando, que eu presumo venha da alma, que nos suscita a vontade.
A vontade, no fundo, é a função e a utilidade pela qual se cumpre uma necessidade, quantas vezes uma necessidade nada e de ninguém.
Porém, se de nada nem de ninguém, supostamente pode ser de todos.
Quantas vezes nos sentimos morais e culpados, portanto, necessitados de expiação?
Não sei se acontece com todos, mas comigo à medida que os anos foram passando, pelo processo de domesticação, os desejos foram sendo deixados para trás.
Muitos estão quase extintos. Sobeja a excitaçãos sexual - vulgo tesão - e pouco mais.
O despojamento, sempre foi a minha forma de resistência.
Assim, evitei o cárcere em que alguns me tentaram enredar.
Claro que nem todos conseguem compreender isto: alguns, chamam a quem prefere viver assim, miseráveis, loucos, mais algumas coisitas assim bonitas...
Sem vos querer contrariar, apenas vos digo que na vossa boca a Liberdade passou a ter outros nomes.
Tanto quanto sei também não foste tu que mentiste ao prometer a recolocação do coreto.
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