Isto, começou por ser um pequeno espaço com algumas (poucas) dezenas de leitores.
Já lá vão mais de 11 anos, mas lembro-me que surgiu como reacção à forma como os media, que falam da Figueira, definiam (e continuam a definir...) a agenda social, política e mediática do nosso concelho.
Não tinha, como continuo a não ter, um plano estratégico.
Muito menos, objectivos.
Como em qualquer iniciativa, a coisa nasce com o tamanho do seu empreendedor.
Assim foi com este blogue: não é nada mais do que eu, um cidadão anónimo sob qualquer perspectiva, a escrever para um pequeno grupo de pessoas, como qualquer pessoa que me lê o pode fazer.
Entretanto, a coisa foi andando e evoluindo. Com o decorrer dos anos, isto ganhou dimensão e tornou-se muito maior do que eu.
Tenho leitores diários.
OUTRA MARGEM, neste momento, tem impacto e um alcance que não pode ser ignorado.
Sobretudo, incomoda.
Com esse processo de evolução, fui pensando e expondo na página os princípios que sempre assumi.
O que OUTRA MARGEM será, no futuro, é incerto.
Claro e objectivo, nos dias que correm, é este espaço ser o maior agregador de crítica do espaço figueirense.
Como acontece com toda a crítica, há quem concorde. E há quem discorde.
Não andamos por aqui a vender nada. Construo e disponibilizo pontos de vista, que são os meus, necessariamente enquadrados pela realidade.
Contudo, necessariamente subjectivos: que podem ser aceites ou rejeitados por quem os lê.
O sucesso (digamos assim...), do OUTRA MARGEM confirma a intuição de que há uma lacuna e um desconforto muito grande, na sociedade figueirense, com a maneira como os meios de comunicação locais abordam os temas importantes para o desenvolvimento do concelho.
Neste meio, há condicionalismos, truques, erros, jogos, malabarismos e interesses que se servem.
Mesmo quando fomos jornalistas, nunca fomos por aí.
O reconhecimento deste OUTRA MARGEM, para o bem e para o mal, tem a grande virtude de tornar possível, na sociedade figueirense, o debate sobre várias coisas, desde a legitimidade do anonimato, ao papel da imprensa e dos jornalistas, neste jogo em que vivemos e a que chamamos democracia.
Quem tem certezas absolutas - eu nunca as tive - pouca utilidade tem.
Não me considero uma figura pública. Também não me considero um homem das cavernas. Limito-me, simplesmente, a aparecer como quero e quando quero.
OUTRA MARGEM, ficará como o meu contributo para a melhoria da democracia numa cidade castradora e provinciana como é a Figueira da Foz.
Não há democracia sem informação LIVRE.
Não ganho um cêntimo com o blogue OUTRA MARGEM.
Gasto é horas e horas com a feitura deste espaço.
Dispenso os louros. Mas, não dispenso, nem temo, as chatices...
Gosto de viver.
sábado, 15 de julho de 2017
Que interesssa viver até aos cem anos se pelo caminho abandonámos as coisas que nos faziam ter vontade de viver até aos cem anos?..
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Parabéns pá pena é que alguns papagaios que para aí andam a escrever em blogues pensadores de cano de esgoto não aprendam contigo o que é servir uma comunidade com honestidade democracia e sinceridade respeitando a liberdade de expressão desde que ela seja feita na base da educação.
ResponderEliminarQue nunca te doam as mãos.
Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar.
Abraço