"Um tipo chega de férias, compra uns jornais para ler na sala de espera da Fundação Champallimaud, e a tranquilidade vai-se num ápice.
É que apesar de ser jornalista reformado, continuo a perder as estribeiras quando vejo que alguns jornalistas a soldo teimam em denegrir a profissão.
Eu percebo que os indigentes que se acoitaram nas redações para fazer política, tenham de justificar a prebenda salarial junto do patrão, empolando notícias de caca e romanceando os conteúdos.
Já me custa mais aceitar que, à falta de notícias, inventem culpados onde eles não existem. Como fez ontem, nas páginas do i, Vítor Rainho. Apontar responsabilidades a Constança Urbano de Sousa pelo que se passou na esquadra de Alfragide em 2015, quando ela não era ministra, demonstra falta de imaginação, mas também ausência de dignidade profissional, desrespeito pelos jornalistas em geral e, sobretudo, falta de vergonha nas trombas."
Carlos Barbosa de Oliveira
Nota de rodapé.
Um dia destes, estive num colóquio...
Continuo na minha, face à falta de democracia no debate de ideias a que assisti.
A moderação foi do vereador, regedor cultural da Figueira, o excelente António Tavares..
Os participantes eram todos jornalistas. Todos também excelentes.
O objectivo era claro: denegrir as redes sociais. Assim mesmo: sem separar o trigo do joio. Aquilo foi tão miserável e pobrezinho que, a determinada altura, até o José Manuel Portugal, visivelmente constrangido disse que aquele debate estava "coxo", pois não havia ninguém ligado às redes sociais para fazer o contra ponto...
Nem acabou de falar... A mesa e o moderador tiveram a resposta imediata...
Por mim, continuo na mesma...
Não nos devemos preocupar demasiado com alguns problemas.
Mais tarde ou mais cedo, o tempo se encarregará de resolver a maior parte deles.
Sobram alguns?
É verdade.
É sobre esses que temos de nos debruçar.
E tentar resolvê-los de uma vez...
Até Cristiano Ronaldo tem de saber lidar com alguém que lhe morde os calcanhares!..
Sinceramente...
Inventem-se novos jornalistas!..
Convidava o Dr. António Tavares a fazer um debate sobre aqueles que têm uma opinião antes de serem eleitos e têm outra depois de serem eleitos.
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