António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Para os que dizem que não acredito, eu acredito, só que ninguém jamais saberá em quê, incluindo eu...
Acredito na utopia, por exemplo, que nos pode trazer coisas boas, como por exemplo a descoberta.
Mas, o que é a utopia?..
Acredito na felicidade, por exemplo, que pode ser apenas uma utopia...
Mas, o que é a felicidade?..
A felicidade da utopia, porque inacessível, pode leva-nos muitas vezes à desistência.
Quantas vezes já não abandonámos projectos, para nos conformarmos com a realidade estupidamente verdadeira...
Por aqui o sonho continua... Evidentemente, com um pé bem assente na terra!
Pequenas "lanças em África", são sempre pequenas vitórias, melhores que a estagnação que nos rodeia e que nos desespera.
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