sábado, 22 de julho de 2017

GAIOVOTAS EM TERRA...



Onde já vai esse tempo?
Há cada vez mais gaivotas nos telhados, praças, ruas e jardins de cidades costeiras como a Figueira.
O fenómeno das gaivotas viverem cada vez mais terra, é cada vez mais visível.
A gaiovota, é imponentemente elegante e tem um voar ímpar. Merece a nossa admiração... Mas. evitem ficar debaixo dela... Quem avisa, amigo é!

No mundo das cantigas identificamos, antes de tudo, as cantoras e os cantores. Independentemente dos conceitos de cada um de nós sobre o que é cantar mal ou bem, tendo uma "bela" voz ou nem por isso, são os intérpretes o veículo das melodias e das palavras que nos empolgam para enfrentar a vida, que nos enternecem, ou que, muito simplesmente nos divertem. As cantigas ficam para sempre ligadas aos seus intérpretes. De tal modo que, quase sempre, ouvimos dizer que esta ou aquela canção é de fulana ou de beltrano, que a cantam, independentemente do facto de uma enorme parte dos intérpretes de canções nunca ter composto ou escrito canção alguma.

Os autores que me desculpem, sempre associei "Somos Livres" a Ermelinda Duarte e "Gaiovotas em Terra" a António dos Santos.
Cada qual à sua maneira, a meu ver, são duas canções de intervenção (com são todas...) e, ao mesmo tempo,  canções de amor. 
As canções de amor intervêm na realidade que as rodeia.
Depende do seu conteúdo a forma como o fazem.
Ouçam António dos Santos, o filósofo, como lhe chama o especialista em música Edgar Olveira, um amigo serrano que arranjei no Cabedelo.

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