João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, afirmou, na reunião de câmara realizada a 6 de Abril do corrente ano, que o horto municipal da cidade irá ser vendido em hasta pública, depois da aprovação do novo Plano Diretor Municipal (PDM), cuja proposta de revisão se encontrava em fase de discussão pública.
As receitas da venda, adiantou na oportunidade o edil, serão aplicadas numa “grande horta biológica” e num novo canil municipal, na várzea de Tavarede, para onde a autarquia vai transferir os seus armazéns e outros serviços.
O Foz Plaza, recorde-se, estava interessado naquele lote, contíguo ao centro comercial, que o município vai alienar.
O presidente da câmara, na altura, respondia ao vereador do PSD Miguel Almeida.
Anda por aí alguma gente contentinha, que parece não entender duas coisas simples sobre este caso.
Uma, é anexar o horto ao parque.
Outra, é classificar o horto igual ao Parque.
Isso constitui um facto político
Se os terrenos a norte do Parque de Campismo viram a sua classificação alterada nesta revisão do PDM, porque não se alterou também a classificação do terreno do horto?
Basta ler as actas. Por exemplo, a da reunião realizada a 6 de abril passado, de que destaco esta parte. Para ler clicar na imagem.
João Ataíde disse que pretendia vender depois de aprovar o PDM...
Se fica tudo na mesma, isso quer dizer que João Ataíde pode cumprir o prometido: vender o horto em 2018!
Foi por isso, que o responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio: levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o horto.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde!
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
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