O Cabedelo, hoje, como sempre, está azul.
Não o queiram transformar em cidade.
Assim, está perfeito.
Deixem-no sossegado.
Não o queiram transformar...
Deixem-no permanecer assim, parecido com a dureza de um rosto numa terra cheia de pó.
Assim mesmo, como está: difícil de percorrer, frente ao mar, com um sorriso.
Deixem-no assim: com bom ar e chão forrado de terra e pó, palavras e poesia.
Deixem-nos assim, pois se não o deixarem assim, desse chão brotará a revolta, nascida de um amor com memória do tamanho do mar em frente, protagonizada por homens e mulheres sem história.
Será?
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Zé C.
Há 60 anos, a marginal da Figueira-Buarcos também era assim...
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