O presidente da assembleia geral dos baldios do Paião, Adelino Pinto, afirma na edição de hoje do jornal As Beiras que vai entregar o dossiê relativo à gestão da actual comissão directiva ao Ministério Público.
“Vou enviar para o Ministério Público toda a documentação que reuni ao longo dos anos. Nessa altura, apresentarei a demissão”.
Em declarações ao mesmo jornal Adelino Pinto queixa-se de não ter conseguido obter os documentos que “desde há um ano e meio” tem vindo a solicitar a Paulo Pinto, presidente da referida estrutura executiva.
Por sua vez, Paulo Pinto acusa AdelinoPinto de não realizar assembleias. “Interrompeu a sessão de 11 de setembro de 2016, quando eu estava a apresentar as contas e o relatório. Na altura, disse que ia pedir a demissão e que ia entregar o processo ao Ministério Público”, declarou o presidente da comissão directiva.
“Interrompi a sessão porque não aceitaram os cadernos eleitorais e sem os documentos solicitados não havia condições para dar-lhe continuidade”, disse Adelino Pinto.
“Pedi para marcar uma nova assembleia, mas respondeu, por carta, que só a marcava se a junta apresentasse determinados documentos. A junta não tem problemas em mostrar o que quer que seja, mas não aceitamos que o presidente da assembleia coloque condições: as assembleias têm de ser agendadas de acordo com a lei”, respondeu Paulo Pinto, que também é presidente da Junta do Paião.
Este assunto, há muito que é falado nos bastidores da política figueirense. Há cerca de um ano, o jornal As Beiras deu conta das desavenças entre os dois dirigentes.
A comissão directiva foi criada na sequência de uma querela judicial que, durante 20 anos, opôs os compartes paionenses aos seus vizinhos do Alqueidão.
Entretanto, o tribunal deu razão aos do Paião e nomeou a Junta do Paião como fiel depositário de cerca de 200 mil euros.
Adelino Pinto, nas declarações que podem ser lidas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, lembra que “a direção geral das florestas não reconhece a actual comissão diretiva dos baldios”.
Garantiu ainda que não vai marcar assembleias gerais “sem o suporte documental” da gestão “que foi solicitado no último ano e meio e que nunca foi fornecido”.
Paulo Pinto, por seu lado, adiantou que ele próprio convocou os compartes para uma assembleia geral, para o dia 10 deste mês, amparando-se na lei.
Não sendo muito versado na matéria, lembro-me que houve uma guerra que durou 100 anos.
Deve ter sido dose.
Os soldados, muito possivelmente, acabaram por morrer todos de arteriosclerose.
eE são "camaradas" de partido o que seria se não fossem
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