Alguma vez O Caralhete haveria de ter razão!..
Como vêm não sou caprichoso, nem mimado, nem faço birras, nem quero e depois não quero...
Sei o que quero, portanto...
O Caralhete sabe que tem razão muito mais vezes. Porém, O Caralhete tem uma paciência invejável.
E eu não.
Talvez, por isso, alguns achem O Caralhete estranho.
Bom, tudo isto para dizer que, desta vez, O Caralhete voltou a ter razão.
É certo que ao O Caralhete custa sempre criticar negativamente. Aquilo que O Caralhete gostava mais era de poder elogiar e enaltecer os políticos do mundo, do seu país e do seu concelho.
Custa-lhe, cada vez mais, escrever aquilo para que o OUTRA MARGEM serve: alertar para a verdade.
Agora falo eu.
Deixar de escrever este blogue, até porque não tenho grande criatividade, seria o melhor para mim e para muitos. Mas, acontece que ainda não tenho cansaço.
Raios ma partam, mas continuo com jeito e força para levar projectos adiante. Talvez seja, porque a vida me corre bem - sem ser muito bem. Talvez seja, também porque já devia ter idade para ter juízo - e ainda não consegui. Talvez seja, porque noto que parece que tenho leitores que gostam dos "mimos" que dou a quem, nos últimos quase 8 anos, tratou tão mal da Figueira e do concelho - e são cada vez mais. Talvez seja, também, porque tenho necessidade de me divertir - e cada vez mais.
Sou, de facto, exigente, resiliente, determinado e caprichoso.
Sinto que não estou sozinho. Se assim não fosse, também não deixaria de escrever - mas não seria a mesma coisa...
Hoje, sem razão aparente, sinto-me particularmente doce.
Vou parar por aqui, pois posso dar a imagem de que tenho doçura suficiente para mimar o mundo inteiro.
A propósito: alguém quer miminhos?..
A minha vida foi sempre assim: fui sempre eu quem a decidiu.
Não sei se isso me distingue de alguém.
Sei, isso sim, que vivo num mundo igual ao de todos.
Mas não tenho uma vida igual à de ninguém. Disponho das mesmas capacidades que muitos, menos que muitos e mais do que uma minoria.
Lá por haver quem tenha uma côr dos olhos mais afinada que a minha, não quer dizer que veja melhor que eu.
Somos, à partida, todos iguais. A diferença não existe.
Existe a emoção, a razão - a perdição.
Eu cedo, de forma diferente, a cada uma delas.
Há quem prefira tentar perceber e ter explicação para os sentimentos...
Porém, para mim, amor, não se explica, sente-se.
Prefiro ter exlicações para a razão.
No fundo, todos somos fracos. No fundo, acabamos por nos perder todos.
Todos: uns por amor. Outros sem razão.
De vez em quando, é bom que saibamos que temos razão: obrigado Paulo Pinto.
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