domingo, 4 de dezembro de 2016

Uma análise que poderia ter sido feita por um dermatologista, que é o único especialista que pode emitir um diagnóstico superficial...

O desenvolvimento do turismo de iates na Figueira da Foz passa, segundo um investigador da Universidade de Coimbra, pela promoção da marina local e criação de condições, hoje praticamente inexistentes, para aquele segmento.
Autor de uma tese de doutoramento intitulada “O Turismo de Iates – Estratégia de Desenvolvimento para a Figueira da Foz”, Luís Silveira, investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), alega que o município do litoral do distrito de Coimbra possui “potencialidades imensas para o desenvolvimento do turismo de iates”, mas frisa que "não existe uma estratégia para esse desenvolvimento, quer da parte da Câmara Municipal, quer da administração portuária", que tutela a marina.

“Não há uma estratégia. Quando comecei a entrar em contacto com essas entidades, houve sempre muita abertura, mas não há muita definição do que se quer fazer. Na Câmara Municipal disseram-me que estavam em conversações para trazer cruzeiros de média dimensão, mas é tudo muito experimental. O turismo náutico está identificado como potencialidade [no plano estratégico da autarquia], mas depois não há um plano específico”, disse Luís Silveira.
Pelos vistos, por cá, toda a energia se perdeu... 
Depois de sete anos anos a falhar, foi isso que aconteceu?..

Perante isto, 10 anos depois da análise que a imagem do jornal O Figueirense, edição de 24 de Novembro de 2006, dá conta, é fácil de verificar porque o sonho de António Tavares desvaneceu e porque sobrou a desilusão, a inacção e a apatia. 
Sete anos de poder - de 2009 até agora - e continuamos sem saber "os modelos de estratégia adaptados para o desenvolvimento do concelho".
Sete anos de poder e continuamos, "pegando no tema Turismo, sem um diagnostico cabal do concelho".
Entretanto, passados sete anos de poder e "os planeamentos e os planos continuam a ser coisas diferentes"
Continua por fazer "a articulação dos planos existentes  e continua por se saber o que precisa a Figueira da Foz".
Sete anos passados no poder e continuamos "a viver um claro momento  de impasse".
Sete nos no poder e o "concelho continua doente, e nem com aspirinas lá vai"
Pelos vistos, sete anos de poder e continuamos  "a precisar de antibióticos"...
  
Aviso.
isto não é uma queixa narcísica.
É, apenas, a resultante esquemática de algumas reflexão que o tempo deu...
Sou do tempo em que havia perdedores. 
Há muito tempo, antes de 2009, pelo menos, Tavares e eu...
Nos últimos sete anos, apenas eu...
Hoje, de novo, presumo que, pelo menos, Tavares e eu.

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