António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Políticos: apoiem as bactérias. Vão por mim: elas são a única cultura que a grande maioria dos vossos eleitores têm!
Nota da rodapé.
A cultura deste país, passou para os estádios de futebol e para os programas baratos da TV...
Senhores políticos deste País: por isso, é isso que tem de continuar a ser apoiado com os milhões disponíveis...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
"...não há dinheiro para sermos a Cornucópia"...
ResponderEliminarE porquê? Porque o Estado "só" dá um subsídio de 300 mil euros por ano à Cornucópia, e esta precisa de mais carcanhol mamado das tetas do Estado...
Ou porque não há público nas suas representações teatrais, e a Cornucópia não recolhe na bilheteira receita suficiente para cobrir os seus custos?