António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
"Lapalissada"...
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Por que não dos primeiros anos da década de 70?
ResponderEliminarQue saudade da linha de árvores entre o jardim e o rio! Pena que não tenha sido tirada mais para o lado da foz, para ver se ainda lá estava o polícia sinaleiro. Como não foi, mais uma razão para poder ser da década de 70. O trânsito junto ao jardim ainda se fazia nos dois sentidos; as viaturas são dos primeiros anos da década de 70; parece respirar-se um ar diferente da década de 60 e está a cores.
JM
É dos primeiros anos da década de 60.
ResponderEliminarFoi nessa altura que instalaram os telheiros de plástico na rua 5 de Outubro, tinha eu 12-13 anos, tenho hoje 68.
JARP