Eis uma visão da Figueira, cidade amena, agradável e bela, ainda composta de regulares edifícios.
Os olhos, com esta visão aérea, de um só golpe, têm vista do casario, do mar, da praia, da avenida marginal, de uma harmonia e elegância raras.
Nota-se a integração natural das construções ainda em sintonia com a paisagem, o que deveria tornar imensamente agradável o passearmo-nos por uma cidade onde a beleza e bom gosto estão patentes na foto que saquei daqui.
Esta, é uma foto para que apetece olhar por muitos minutos, tal a beleza que nos recorda.
Esta Figueira, que existiu e foi destruída pelo homem, se fosse uma mulher, dir-lhe-ia que aquela elegante harmonia de discretamente se mostrar lhe ficava lindamente.
Agora, apetece-me semicerrar os olhos. E recordar. E recordar. E recordar...
E, ao regressar a finais de 2016, lamentar! Lamentar! E lamentar...
É provavelmente à volta de 1955.
ResponderEliminarInteressantíssima: a linha de árvores da Rua da Liberdade a este, toda a mata Sotto Mayor a norte, o Tennis Club com o ringue de patinagem/gincana de bicicletas a sul, a dar ideia que o burgo estava amuralhado pelo enorme chão de água que o banhava a oeste.
JM
Efectivamente a fotografia terá sido tirada no período entre o ano de 1953 (data de inauguração do Grande Hotel da Figueira) e 1959 (+-)quando começaram a construir o 1º edifício junto à Piscina Praia.
ResponderEliminarNo Ténis Clube ainda existia o mini golfe.
JARP