Há crise, nomeadamente política, na Figueira.
Os partidos não existem.
Há crise, nomeadamente da democracia, na Figueira.
O problema é político.
Há crise, também e nomeadamente, por os políticos que governam na Figueira há décadas, terem tidos vistas curtas e almas de merceeiros.
Há crise, nomeadamente porque estamos onde estamos (com o respeito devido aos merceeiros, uma classe profissional em vias de extinção, tal como a conhecíamos...).
Existe um culto muito moderno da especialização (no caso, da especialização económica) e um culto da objectividade (a que a economia não chega)...
Acredita-se que atirar números para cima da realidade acabará por explicá-la...
É um raciocínio que até se pode caracterizar, algo aporeticamente, como mágico.
Estes gestores são os teólogos de um Deus chamado Mercado!
É nesta ficção que vivemos.
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