Duas rodas, uma crónica de DanielSantos, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
“O Plano Estratégico da Figueira
da Foz inclui a promoção da utilização
da bicicleta, designadamente a eléctrica, enquanto modo
de transporte suave e sustentável no concelho, visando
conciliar a resolução dos problemas de mobilidade com a
redução da emissão de gases com efeito de estufa.
Nada que escape às intervenções
previstas nas três áreas abrangidas pelas áreas de reconversão
urbanística (ARU’s) nos centros históricos da Figueira e de
Buarcos e na zona do Cabedelo.
Independentemente da utilização de
modos de deslocação não poluentes, é hoje visível por todo o
concelho a utilização de veículos de duas rodas (bicicletas,
aceleras, motos). A sua difusão dever-se-á certamente a razões de
natureza económica, mas também à maior mobilidade e à facilidade
de estacionamento.
O utilizador depara-se porém com dois
obstáculos: um é o que decorre da irregularidade dos pavimentos,
nuns casos por falta de manutenção, noutros pela proliferação da
reposição de pavimento sobre os ramais de ligações às redes
públicas de infraestruturas; o outro tem a ver com a proliferação
de veículos poluentes por falta ou por deficiente inspecção,
obrigando a respirar a fumarada que produzem os que se lhes
apresentam à sua frente.
Se a primeira situação é claramente
da responsabilidade da autarquia, a segunda, não o sendo
directamente, não pode escapar à sua atenção, devendo tomar
iniciativas em ordem à preservação de boas condições
ambientais.”
Em tempo.
A
travessia de bicicleta, pela ponte Edgar Cardoso, para quem mora na
margem esquerda do Mondego, constitui um obstáculo de monta (e não
é pela subida, é pelo perigo que o trânsito representa...).
Neste
momento, a única maneira que vejo de se poder ultrapassar este
problema, seria a travessia de barco que contemplasse a possibilidade
do utente desse transporte, que o desejasse, poder levar a sua
bicicleta no barco para efectuar as suas voltas na cidade...
É que tenho conhecimento que, recentemente, houve um investidor que andou a tentar implementar esse serviço e não conseguiu, tanta foi a burocracia e os obstáculos.
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