quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Virou o disco e voltámos ao típico...

Em 2009, houve quem chegasse a imaginar que o Partido Socialista na Figueira seria uma coisa diferente... 
Que o João Ataíde era um político progressista e o contrário do João Portugal.  

E houve gente que, em 2009, de facto, nos quis fazer pensar que assim era. 
Mas, quem esteve atento, viu o óbvio: nas caravanas de campanha, via-se gente feliz e sorridente acompanhando os abutres engravatados do PS figueirense. 
Viu-se gente de esquerda que assinaram, deram o nome, estiveram  nas listas e foram vereadores, porque nos queriam fazer que queriam construir a nova cidade. 

O PS na Figueira, em 2009, depois de ter estado arredado da manjedoura, quis dar uma de partido aberto e p’rá frente, com independentes (...depois, alguns, filiaram-se em situações humilhantes...), que não foi caçar ao PSD ou ao CDS... 
O PS na Figueira, em 2009, apelou à cidadania. 
Alguns acreditaram que poderiam fazer a diferença, não só com o voto, mas fazendo parte das listas, ou em troca duma t-shirt ou do emprego pró rebento...
Em 2009, o PS figueirense teve apoios de artistas de vários matizes, incluindo juristas e economistas. 

Foi moderno, mas passados meia dúzia de anos voltámos ao típico.

2 comentários:

  1. A Arte de Furtar07 setembro, 2016 12:10

    A sua expressão,utilizada ontem,resume tudo: "a Figueira está uma lixeira".
    Tenho andado a pensar nisso.
    E este texto só adensou as minhas dúvidas,questões e aparente falta de soluções.
    Temos de acreditar. Carago!

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  2. partido boomerang

    parte com arte
    e regressa em desastre

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