quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Na Figueira, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...

Na Figueira quase toda a gente tem medo de assumir a sua opinião.
Contudo, numa cidade democrática, ter e dar opinião deveria ser a coisa mais banal. 
Quem não assume dar opinião, desconhece que uma opinião é  isso mesmo: uma opinião.

Numa cidade democrática, a  convivência saudável permitiria, exactamente, que se exprimissem livremente diferentes gostos, opiniões e pontos de vista.
Numa cidade democrática, isso seria naturalmente aceite como fazendo parte das liberdades e direitos de cada um de nós. 
Contudo, na Figueira, desde que me lembro, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...

Na Figueira, sempre me preocupou a falta de opinião informada. 
As pessoas desconhecem e, mais que isso, não querem saber de factos que acontecem na política local e são fundamentais para as suas vidas. 
Este desconhecimento irrita-me... 

Numa cidade que ser quer moderna, a divergência de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de preocupação. 
A diversidade é fecunda e criadora. 
Preocupante, é o menor respeito que o poder sempre demonstrou pela opinião discordante.
O pensamento único, sempre limitou e estreitou as soluções para os problemas que a Figueira precisa de resolver...
Mas, isso, interessa a alguns...

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.