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UMA PRIMEIRA PÁGINA, DE FEVEREIRO DE 1981, SOBRE UM EPISÓDIO CHUNGA, QUE AJUDA A PERCEBER A POLITIQUICE FIGUEIRENSE NOS ÚLTIMOS 40 ANOS...
Nota de rodapé.
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
Citei Eça de Queiroz, um escritor que se notabilizou pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela crítica social constantes nos seus romances.
Como o crítico literário, Jacinto Prado Coelho disse: "foi mais analista social do que psicólogo; ironizou Portugal porque muito o amava e o queria melhor."
Agostinho!
ResponderEliminarNa época fala-se à boca cheia "cochichando, que determinado vereador iria receber em troca um apartamento. Mais tarde que o Aguiar tinha uma cobertura numa das torres, etc, etc.
Passado mais de 3 décadas pergunto e responda se alguém souber: Afinal os políticos tiveram a recompensa ou não?
Abraço
A Figueira é um verdadeiro caso de (falta) polícia...
ResponderEliminarTanto tempo passado e ainda se discute quem é o pai da criança!..