segunda-feira, 22 de agosto de 2016

AS ROTUNDAS, DINHEIROS PÚBLICOS, OBRAS PÚBLICAS E OS PALHAÇOS QUE AS PAGARAM...

Foto António Agostinho. Para ver melhor, clicar na imagem.
Este assunto é particularmente chato de abordar, porque os palhaços que as pagaram, fomos nós, todos nós, os contribuintes
Há relativamente pouco tempo, por todo o País, os responsáveis políticos brindaram-nos com um manancial de obras desnecessárias e desastrosas.
Obras que bradam aos céus e demonstram à saciedade a falta de critério e a facilidade com que se desbaratam os dinheiros públicos.
Na Cova e Gala também assim aconteceu. Entre outros, é o caso do luxo que a foto mostra: duas rotundas desnecessárias, num espaço de cerca de 150 metros, que nada acrescentam à beleza natural do local junto ao mar
No mínimo, foi uma ideia bizarra e um luxo que mereceria ter sido melhor pensado
O mentor da obra, o fantástico gabinete de engenharia que deve ter projectado aquilo e o empreiteiro que a executou, estão todos de parabéns.
É uma obra ao nível de uma vila que nunca o foi (a Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, é a “a povoação de São Pedro - uma coisa que não existe!.., no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, elevada à categoria de Vila”. Se duvidam disto, leiam o Diário da República nº. 150, 1ª. Série, Lei nº. 58/2009.), e da extraordinária capacidade dos nossos responsáveis para torrar dinheiro dos contribuintes: eles sabem daquilo a potes! 
A potes de euros - nossos, claro, dos palhaços - que, agora, tanta falta fazem. 

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