Foto Figueira na Hora |
Na altura, era já uma ansiedade da população, mas «surgiram tantos obstáculos que só agora se vai concretizar», recordou na na assinatura do contrato de empreitada, José Tereso, que não escondeu a satisfação de ver que o projecto vai agora tomar forma permitindo «prestar melhores cuidados, mais condições aos profissionais e também na promoção da saúde».
O responsável da ARS enalteceu ainda as “parcerias” que têm sido estabelecidas com a Câmara Municipal «que têm tido grande impacto na Figueira», e a articulação com o HDFF, o que permite que a população tenha «cuidados de saúde de grande nível», disse.
Quando questionado pelo Jornal Diário de Coimbra, sobre se a abertura desta nova unidade de saúde, iria implicar algum encerramento de extensões de saúde no Norte do concelho, José Tereso afiançou que o responsável pelo ACES do Baixo Mondego, Rui Morais, «tem vindo a trabalhar com as autarquias para reorganização dos cuidados de saúde primários, para dar uma melhor resposta aos utentes», e que os modelos a adoptar visam «dar as melhores condições aos profissionais e aos utentes».
Nota de rodapé.
A família é um contrato natural plurigeracional que gera sentimentos, como o da confiança.
O mesmo acontecia com o regime da Segurança Social: nós trabalhámos para pagar a saúde e as reformas dos nossos pais, confiando que os nossos filhos fizessem o mesmo em relação à nossa saúde e às nossas reformas.
Pelo que José Tereso, o agora presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Centro, diz, concluí que o ser humano, mesmo não estando aparentemente no activo político, inventou a linguagem para satisfazer a sua profunda necessidade de ser politicamente demagogo.
O tal contrato natural plurigeracional, que gerava sentimentos, foi um pacto de confiança que a banca e os seguros minaram e acabarão por arruinar.
Pelo andar da carruagem, o funeral, porque não haverá alternativa, acabará por ser o único compromisso social inadiável que a Segurança Social virá a ter para connosco!..
Entretanto, continua o mito construído por João Ataíde, José Tereso e Rui Morais de que o nosso concelho vai ter «melhores cuidados de saúde e vai dar melhores condições aos profissionais»...
Registo, como utente, que tem sido um mito bem construído...
E, como sabemos, quando um mito é construído pelo poder, com a preciosa ajuda da comunicação social, é sempre muito difícil de derrubar.
Têm a palavras os esquecidos pelo mito: a esmagadora maioria dos utentes do concelho da Figueira.
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