domingo, 14 de agosto de 2016

A linguagem política do técnico Tereso, para um problema humano e social...

Foto Figueira na Hora
Nos anos 90, o agora presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Centro, esteve na freguesia de Alhadas a ver o terreno onde se poderia construir a nova Unidade de Saúde. 
Na altura, era já uma ansiedade da população, mas «surgiram tantos obstáculos que só agora se vai concretizar», recordou na na assinatura do contrato de empreitada, José Tereso, que não escondeu a satisfação de ver que o projecto vai agora tomar forma permitindo «prestar melhores cuidados, mais condições aos profissionais e também na promoção da saúde»
O responsável da ARS enalteceu ainda as “parcerias” que têm sido estabelecidas com a Câmara Municipal «que têm tido grande impacto na Figueira», e a articulação com o HDFF, o que permite que a população tenha «cuidados de saúde de grande nível», disse. 
Quando questionado pelo Jornal Diário de Coimbra, sobre se a abertura desta nova unidade de saúde, iria implicar algum encerramento de extensões de saúde no Norte do concelho, José Tereso afiançou que o responsável pelo ACES do Baixo Mondego, Rui Morais, «tem vindo a trabalhar com as autarquias para reorganização dos cuidados de saúde primários, para dar uma melhor resposta aos utentes», e que os modelos a adoptar visam «dar as melhores condições aos profissionais e aos utentes»

Nota de rodapé. 
A família é um contrato natural plurigeracional que gera sentimentos,  como o da confiança. 
O mesmo acontecia com o regime da Segurança Social: nós trabalhámos para pagar a saúde e as reformas dos nossos pais, confiando que os nossos filhos fizessem o mesmo em relação à nossa saúde e às nossas reformas
Pelo que José Tereso, o agora presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Centro, diz, concluí que o ser humano, mesmo não estando aparentemente no activo político, inventou a linguagem para satisfazer a sua profunda necessidade de ser politicamente demagogo
O tal contrato natural plurigeracional, que gerava sentimentos, foi um pacto de confiança que a banca e os seguros minaram e acabarão por arruinar. 
Pelo andar da carruagem, o funeral, porque não haverá alternativa, acabará por ser o único compromisso social inadiável que a Segurança Social virá a ter para connosco!..
Entretanto, continua o mito construído por João Ataíde, José Tereso e Rui Morais de que o nosso concelho vai ter «melhores cuidados de saúde e vai dar melhores condições aos profissionais»...
Registo, como utente, que tem sido um mito bem construído...
E, como sabemos, quando um mito é construído pelo poder, com a preciosa ajuda da comunicação social, é sempre muito difícil de derrubar.
Têm a palavras os esquecidos pelo mito: a esmagadora maioria dos utentes do concelho da Figueira.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.