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"Comecemos por desmistificar a ideia de que o “Prego de Ouro” colocado no domingo no Cabo Mondego - uma distinção mundial atribuída pela União Internacional de Ciências Geológicas no Estratotipo Global - não é de ouro e, monetariamente, nada vale. Dito isto, vamos à “estória” rocambolesca do prego. Depois de colocado pelas mais altas individualidades da comunidade científica internacional e nacional, na presença de diversas entidades (ver edição de segunda-feira), na zona da Murtinheira, na freguesia de Quiaios, terá sido tirado e abandonado no local (possivelmente porque se aperceberam que, afinal, não era de ouro). O “alerta” surgiria via facebook, por uma bióloga que não escondia a tristeza do acto de vandalismo, efectuado no mesmo dia em que foi colocado. Mas a “estória” tem um final feliz, porque o “Prego de Ouro” acabou por ser encontrado no chão, junto da rocha onde fora colocado, por um munícipe, que, num acto de cidadania, o foi entregar na Junta de Freguesia. Do gabinete do presidente, depois de questionado pelo nosso Jornal, veio a confirmação de que «alguém retirou o objecto denominado “Prego de Ouro” (sem valor financeiro e apenas com valor simbólico), tendo o mesmo sido entregue na Junta de Freguesia», refere Tiago Castelo Branco, garantindo que ontem mesmo seria recolocado no local, pelos serviços da Câmara Municipal."
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